Chris Cornell: médico legista diz que remédios "não contribuíram" para morte

Após resultado de exame toxicológico, causa oficial da morte em autópsia de Chris Cornell é suicídio por enforcamento, sem influência de remédios.

Chris Cornell em Toronto, 2013
Foto via Shutterstock

Foto de Chris Cornell via Shutterstock

Ontem ao final da tarde foi disponibilizado o resultado do exame toxicológico de Chris Cornell, e ficou constatado que o músico havia ingerido uma série de remédios controlados.

Entre substâncias para controlar a ansiedade, descongestionante e um remédio usado pelos paramédicos para rebater uma possível overdose de opioides, a lista mostra que nas últimas horas de sua vida o vocalista do Soundgarden tomou doses maiores do que o que estava acostumado, e a sua esposa Vicky, disse que “sabia que ele não era ele mesmo em suas últimas horas”.

Segundo a família, inclusive, Cornell teria enrolado uma faixa em seu pescoço sem saber do que estaria fazendo, por conta do efeito dos remédios, e se matando de forma “acidental”.

Ao que tudo indica, porém, o resultado oficial da autópsia vai em um sentido contrário do que a família de Chris declarou, e segundo o médico legista responsável pelo laudo, os remédios “não contribuíram para a morte” do artista, sendo a causa oficial da morte “suicídio por enforcamento”.

Ainda segundo o legista, apesar de 200 ng/ML de Ativan (Lorazepam) terem sido encontrados na corrente sanguínea do cantor e esse nível estar bem acima dos 30 a 50 recomendados, o nível ainda fica abaixo dos 300 ng/mL que são considerados possíveis responsáveis por mortes em usuários da medicação.

Nova carta

Após ter publicado uma carta emocionante para seu marido, Vicky voltou a escrever a respeito em um post na página oficial de Chris Cornell no Facebook.

Por lá, em um longo texto, ela descreveu o dia em que os dois se conheceram e disse que sente muita falta da forma como ele olhava para ela.