O tempo passa, o tempo voa e já se foram oito anos desde que perdemos Paul Gray, baixista do Slipknot morto em 2010.
De lá pra cá a família do músico vinha processando o seu médico pessoal, Dr. Daniel Baldi, bem como o hospital onde ele trabalhava, o UnityPoint-Des Moines.
Segundo eles, foi por conta de receitas e tratamentos equivocados que Paul Gray teve acesso a uma quantidade enorme de remédios controlados que acabaram resultando em sua morte, oficialmente uma overdose de morfina.
O processo foi aberto em nome da filha de Gray, que tinha apenas três meses de vida quando ele faleceu, e o julgamento aconteceria nos próximos dias, mas no último final de semana um acordo foi feito entre as partes e o processo finalizado.
Segundo o Des Moines Register, não há informações dos valores combinados nem quem irá fazer o pagamento à família, e os advogados de Baldi se recusaram a revelar detalhes do acordo.
Em 2012, o médico foi acusado de homicídio culposo por conta das mortes de mais oito pessoas. Segundo a justiça, ele escrevia receitas de forma irresponsável, dando acesso a medicamentos para pessoas que lutavam contra o vício.
Em 2016 ele foi absolvido das acusações e teve acesso à sua licença para atuar como médico novamente.
Os dois últimos discos de estúdio gravado por Paul Gray foram lançados em 2008: All Hope Is Gone, do Slipknot, e Last Stop: Crappy Town, do Reggie And The Full Effect.