A banda Oruã divulgou o clipe da música “Sem Bênção/Sem Crença”.
Faixa-título do álbum lançado ano passado, “SB/SC” é um emaranhado de ruídos agressivos e melodias longas, denotando com uma finalidade provocante e volúvel. Trazendo um pouco de shoegaze e o rock psicodélico em sua forma mais visceral, eles afeiçoam essa narrativa musical para equilibrar suas influências individuais.
Filmado em Búzios, no Rio de Janeiro, o clipe tem direção de Lê Morais e Jorge Polo, e mostra uma mistura inebriante da estética visual com a densa dramaticidade da guitarra, com luzes piscando e imagens superexpostas. Assista:
Anhangabahy
O trio Anhangabahy divulga o clipe da canção “Anhangabaú – Não Passarão”.
Assim como a origem do trio, formado pelo casal de atores Hévelin Gonçalves e Rui Xavier juntamente com o músico Wady Fernandes, a canção surgiu através das tensões que assolam o nosso país, e renova a tradição da canção como forma de protesto, num samba lírico e contemporâneo com influências eletrônicas.
O clipe, criado coletivamente, foi gravado na Ocupação Artística Ouvidor 63 – a maior galeria de arte independente da América Latina – e no próprio Vale do Anhangabaú, contando com a participação do bailarino de break dance Igor Liminha, que soma ao vídeo a força da arte popular e periférica. Assista:
https://www.facebook.com/anhangabahy/videos/521240358249596/
Neon Pigs
O duo Neon Pigs divulgou recentemente o seu EP homônimo. Projeto criado por dois músicos, Gabriel Perry e Igor Carvalho, em seu primeiro trabalho mostra um instrumental rebuscado e letras objetivas, fazendo desse um ótimo cartão de visita.
Com uma sonoridade por vezes simples e contida em excesso que perpassam pelas quatro faixas, Neon Pigs traz o peso de influências enraizadas no indie rock, especialmente vinda do músico Mac Demarco e da banda goiana Boogarins. Ouça:
Televisia
O projeto do músico Felipe Silveira, intitulado Televisia, estreia na cena com o disco Solidão e Coisas que me Fazem pensar.
O primeiro trabalho do artista vem cheio de referências do synthpop dos anos 80, conectando de forma genuína os sintetizadores e beats eletrônicos nos arranjos que se acomodam em uma atmosfera agradável e intimista.
As letras retratam a suavidade e a misantropia intrínseca de Felipe, ao narrar suas experiências e sintetizar as motivações para trazer o disco ao mundo: autoexílio, rejeição e saudade. Ouça na íntegra: