Música

Garimpeiro recomenda: Wolf People, Valley of the Sun, Stretch

Rock forte nos velhos moldes, stoner rock supimpa e uma falcatrua que deu muito certo são as dicas de hoje de Nino Lee Rocker.

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A Wolf People é uma banda inglesa que bebe de fontes setentistas, principalmente no material de grupos considerados mais obscuros, pérolas raras que os aficionados pelo rock costumam chamar de venenos do rock, aqueles relevantes álbuns que acabaram ficando à beira do caminho e sendo redescobertos aos poucos.

Formaram-se em 2005 e já gravaram quatro ótimos álbuns até agora, com influencias que vão de folk clássico ao Captain Beefheart, tendo algumas passagens que nos lembram de momentos do Jethro Tull também.

Valley of the Sun

A Valley of the Sun é um quarteto originário de Cincinnati, Estados Unidos, e a fórmula aqui é o desert stoner com uma atmosfera que vai fazer você relembrar de bons momentos do Soundgarden.

Stretch

A banda inglesa Stretch tem uma história bem interessante.

Ela na verdade deveria ser uma armação bolada pelo empresario do Fleetwood Mac, já que em 1974 a banda estava impossibilitada de cumprir uma grande agenda de shows e a saída que teve foi a de inventar uma banda que se passasse pela original, cumprindo dessa forma suas obrigações contratuais.

Um grupo foi montado e caiu na estrada, mas como era de se esperar o resultado foi péssimo, já que o público não era burro. Ainda assim a banda era boa e a química rolou entre os integrantes que decidiram levar o projeto adiante montando assim a Stretch.

Foram cinco discos e algumas coletâneas que engrossaram sua discografia, além de alguns hits que funcionaram muito como no caso de “Why Did You Do It?”.

O álbum lançado em 1975, o primeiro deles, chamado Elastique, é considerada a obra prima da banda e é realmente um discaço que vale a pena fazer parte do nosso conhecimento.

 

Nino Lee Rocker é um colecionador compulsivo, pesquisador do novo cenário rock mundial e obscuridades afins. É conhecido como Garimpeiro das Galáxias por seus programas em rádios, sites, blogs  e meios alternativos onde publica suas descobertas, um acervo que já caminha a quase 10 mil achados pouco ou nada conhecidos do publico em geral.