Surgidos em um turbilhão pop, o 5 Seconds of Summer tenta se reinventar em seu novo disco.
Tentando deixar a imagem de boy band, os meninos estão prestes a lançar o álbum Youngblood e embarcar em mais uma longa turnê mundial, que passará pelo Brasil em breve.
Conversamos brevemente com os guitarristas Michael Clifford e Luke Hemmings
por telefone sobre esse novo momento do grupo, sobre o Brasil e discos favoritos.
Confira abaixo:
TMDQA: Esses primeiros anos da carreira de vocês foram frenéticos. Vocês precisaram tirar esse tempinho para criar esse novo material?
Michael: Nossa, demais.
Luke: Sim, foi um alívio. Ficamos meses sem parar. Tirar uns meses para criar algo, o melhor que nós podíamos foi necessário.
Michael: Tiramos um ano inteiro só para o processo de composição e para que estivéssemos no melhor da nossa saúde mental mesmo.
TMDQA: Mas o que mais sentem que mudou hoje em você?
Michael: Muito mudou.
TMDQA: Vocês são uma nova banda hoje?
Luke: A gente cresceu. A dinâmica mudou. O jeito como escrevemos e pensamos música não é o mesmo do começo.
Michael: Estamos bem ansiosos pois sentimos como se fosse um novo começo.
TMDQA: Vocês surgiram como banda de pop punk, mas muita gente rotulou vocês como uma boy band. Isso incomodou vocês?
Luke: Um tanto…
Michael: Mas acho que não somos nenhuma das duas! (risos)
Luke: (Risos) Pois é! Até que é legal esse momento que as pessoas não sabem o que nós somos.
TMDQA: Vocês tocaram num palco enorme aqui, para uma plateia enorme num festival gigante (Rock in Rio). Agora serão vocês e os fãs em uma casa menor. O que eles podem esperar desse momento de vocês?
Michael: Vai ser muito diferente. Vamos reconhecer os nossos fãs e acho que vamos acabar testando parte desse material novo.
TMDQA: E vocês tem boas memórias daqui?
Luke: Memórias maravilhosas, cara. Passamos uma semana e meia no Rio e foi um dos momentos mais legais das nossas vidas.
TMDQA: O nome do nosso site é Tenho Mais Discos Que Amigos. Vocês tem algum disco que é um amigo para vocês?
Luke: Nossa, essa é difícil!
Michael: Demais… Acho que o The Young and The Hopeless do Good Charlotte. Sempre que ouço é uma mistura das memórias com novas coisas que descubro.