30 discos que você deveria ter ouvido em Outubro

Basement, Twenty One Pilots, Tom Morello, Thom Yorke, Pepeu Gomes e muitos outros artistas e bandas lançaram ótimos discos em Outubro!

Capa discos Outubro
Foto: Reprodução

Outubro é o mês que começa a dar o tom do fim do ano e, como sempre, traz lançamentos incríveis no mundo da música antes de os artistas curtirem as férias.

Dessa vez não foi diferente, já que tanto lá fora quanto por aqui tivemos lançamentos incríveis de discos de nomes já consagrados, estreias bem bacanas e de vários estilos.

Reunimos aqui 30 discos entre nacionais e internacionais e você pode ver tudo na sequência.

Não se esqueça de seguir a playlist oficial do TMDQA! porque lá você ouve tudo isso em primeira mão!

[Untitled] – mewithoutYou

mewithoutyou untitled
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A banda da Filadélfia ressurgiu com seu sétimo disco de estúdio, sucessor de Pale Horses (2015).

Assim como toda sua discografia, o trabalho tem dividido os fãs internet à fora. Em [Untitled], o mewithoutYou apenas reforça que não tem medo de ousar e pensar fora da caixa, e talvez a audição não seja das mais fáceis.

Você pode tirar suas conclusões logo abaixo!

Trench – Twenty One Pilots

trench twenty one pilots
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Apesar da popularidade e do tremendo sucesso com Blurryface (2015), até então parecia que o Twenty One Pilots ainda não tinha acertado sua fórmula.

Pois bem, com Trench o duo composto por Tyler Joseph e Josh Dun mostra que usou os três anos entre o último disco e este para aperfeiçoar sua sonoridade e apostar nos pontos fortes que já tinha. Destaque para o frontman, que mostra seu talento como compositor mais uma vez.

Se você ainda não deu uma chance ao hype, essa é a hora!

I Loved You at Your Darkest – Behemoth

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Em meio a diversas polêmicas, o Behemoth lançou seu décimo primeiro disco de estúdio, I Loved You at Your Darkest.

Parecia difícil lançar um material à altura de The Satanist, disco de 2014, mas a banda liderada pelo excêntrico Nergal se esforçou e lançou um dos discos mais interessantes do metal neste ano.

A Star is Born – Lady Gaga e Bradley Cooper

Lady Gaga Bradley Cooper a star is born
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Lady Gaga mostrou em 2018 que seu talento não se resume apenas à música.

A cantora é a protagonista de Nasce uma Estrela ao lado de Bradley Cooper e, sem surpresas, lançou uma trilha sonora incrível para acompanhar o longa. Além das baladas românticas em dueto, o disco traz também canções pop para quem sente falta da Gaga “de verdade”, e um rock de respeito na voz de Cooper.

Se eu puder te dar uma sugestão, aconselho que vá ao cinema assistir ao filme e depois retorne para a trilha. Vale a pena!

The Stars, the Oceans & the Moon – Echo & the Bunnymen

Echo and the bunnymen The Stars The Oceans and the Moon
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O lendário Echo & the Bunnymen, nascido em 1978 no Reino Unido, continua mais na ativa do que nunca.

A banda lançou em Outubro The Stars, the Oceans & the Moon, disco que agradou os fãs mais próximos ao grupo.

Ouça!

Wanderer – Cat Power

Cat Power Wanderer
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A prolífica Cat Power deixou seus fãs esperando um bom tempo por um novo álbum, já que seu último foi Sun, de 2012.

Pois bem, a espera acabou, e a cantora lançou Wanderer no comecinho de Outubro. O disco mostra a maturidade da artista e talvez seja o mais pessoal de sua discografia.

Não Para Não – Pabllo Vittar

Pabllo Vittar Não PAra Não
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Goste ou não, Pabllo Vittar tem se mostrado uma das artistas mais consistentes do pop nacional.

A cantora lançou seu segundo disco de estúdio, o aguardado Não Para Não, já sob os holofotes e com o hit “Problema Seu” tocando à exaustão por todo o país. Um álbum rápido — tem apenas 26 minutos — e direto ao ponto, com chuva de hits e a sonoridade já conhecida de Vittar. Destaque para “Vai Embora”, parceria com Ludmilla.

Bom para dançar!

WAX – KT Tunstall

KT Tunstall WAX
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Talvez você não ouça o nome KT Tunstall já há algum tempo na mídia, mas a cantora escocesa manteve um ritmo bem regular de lançamentos.

Depois de divulgar Kin em 2016, a artista retorna com WAX. O disco foi recebido com boas resenhas ao redor do mundo, e vale a pena ouvir para acompanhar a carreira da hitmaker.

In Our Wake – Atreyu

In Our Wake - Atreyu
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Os inventores do metalcore (segundo eles mesmos) do Atreyu lançaram In Our Wake, seu sétimo disco de estúdio.

Adição interessante à discografia, mas mais voltado à base de fãs do que ao público geral.

Confira!

YOUNG&DANGEROUS – The Struts

The Struts Young and Dangerous
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A banda britânica foi chamada por Dave Grohl de “a melhor que já abriu para o Foo Fighters” e agora retorna com seu aguardado segundo disco.

O The Struts lançou YOUNG&DANGEROUS, já muito elogiado por público e crítica. Hard rock de respeito que fez valer a espera de quatro anos.

Honey – Robyn

Robyn Honey
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Quem também deixou os fãs esperando por quatro anos por um novo disco de estúdio foi Robyn.

A cantora acaba de retornar com Honey, um pop dançante e ao mesmo tempo pesado, com letras pessoais e entrega total da artista.

Forever Neverland – MØ

Forever Neverland - MØ
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segue honrando sua proposta de entregar um pop com um pouco menos de clichês, conversando com o indie aqui e ali.

Forever Neverland, seu segundo disco de estúdio, a coloca entre as grandes artistas do gênero, mas ainda tem um sentimento de poder ser mais — o que nos faz esperar por grandes lançamentos futuros.

Anthem of the Peaceful Army – Greta Van Fleet

Greta Van Fleet - Anthem Of The Peaceful Army
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Teria o Greta Van Fleet sobrevivido ao hype? Talvez não tanto.

A banda, que vem sendo chamada de “salvação do rock n’ roll” e “novo Led Zeppelin“, finalmente lançou seu primeiro disco completo de estúdio. Apesar da boa introdução com os singles divulgados antes do lançamento, o álbum não mostra a força que os fãs esperavam dos jovens garotos quando tocado na íntegra.

Anthem of the Peaceful Army está longe de ser um disco ruim, mas também deixa claro que a banda precisa amadurecer e conhecer sua própria sonoridade se quiser sobreviver na indústria e no coração dos roqueiros. Competência não falta!

Evolution – Disturbed

Evolution - Disturbed
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Definitivamente não é o melhor momento na extensa discografia do Disturbed, mas Evolution vale a atenção.

Perfeito para quem curte o lado mais acústico e calmo da banda, mas para aqueles que curtem o peso… melhor deixar passar.

Eterno Retorno – Pepeu Gomes

Pepeu Gomes Eterno Retorno
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Após uma trajetória recheada de hits com os Novos Baianos, o cantor lançou seu primeiro álbum de músicas inéditas em 25 anos, Eterno Retorno.

O disco foi produzido por Cyro TellesFilipe Pascual e Kevin White, com direção musical de Pepeu, e segundo um texto escrito por Zélia Duncan divulgado à imprensa “traz a sonoridade muito competentemente amarrada e a serviço das canções.”

Ouça!

Vulcão – The Baggios

The Baggios Vulcão
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O The Baggios não tirou folga neste ano.

Depois de lançar um EP em Abril, os caras voltaram no mês passado com o disco completo Vulcão. Com parcerias com BaianaSystem e Céu, a banda trabalhou em cima de ritmos da África e incorporou tudo com maestria à sua própria sonoridade.

Confira.

LUVBOX – ÀTTØØXXÁ

LUVBOX ATTOOXXÁ
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O ÀTTØØXXÁ continua firme e forte em sua proposta de colocar o povo para dançar.

Com LUVBOX, sucessor de BLVCK BVNG (2017), o quarteto se aventura mais pelo pop, mas não deixa de lado a batida de funk e o toque de pagode que conquistou os festeiros.

Suspiria – Thom Yorke

Suspiria Thom Yorke
Foto: Divulgação

Quando Thom Yorke anunciou que se jogaria de cabeça em sua primeira trilha sonora para um filme, os fãs do músico ficaram ansiosos. E não para menos!

O frontman do Radiohead lançou em Outubro seu disco para o longa Suspiria, um remake do suspense dirigido por Dario Argento em 1977. Apesar do desafio de alinhar as canções com o filme, Yorke conseguiu imprimir sua identidade nas faixas e criou uma baita trilha sonora.

Suspiria chega aos cinemas nessa sexta-feira (02).

Fudge Sandwich – Ty Segall

Fudge Sandwich - Ty Segall
Foto: Divulgação

Depois de lançar uma tonelada de discos em 2018, Ty Segall surgiu com um álbum repleto de covers.

As versões do artistas para canções de John Lennon, Grateful Dead, Amon Düül II, Funkadelic e mais são bem interessantes e um respiro na discografia do cantor.

Confira.

Warzone – Yoko Ono

Warzone Yoko Ono
Foto: Divulgação

Com seus vocais esquisitinhos e letras fortes, Yoko Ono ressurgiu em 2018 com Warzone.

A sonoridade vai desde o indie, com alguns momentos de rock clássico e batidinhas do pop, experimental tal qual sua intérprete.

The Atlas Underground – Tom Morello

Tom Morello e Atlas Underground
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O guitarrista do Rage Against the Machine, Prophets of Rage e Audioslave resolveu se aventurar na carreira solo e em sonoridades bem diferentes de suas bandas.

Tom Morello chamou uma série de bandas e artistas — como Portugal, the Man, Vic Mensa e Steve Aoki — para compor The Atlas Underground. O álbum não agradou muito os fãs do som original do músico, mas é uma audição interessante para quem estiver de cabeça aberta.

MassEducation – St. Vincent

MassEducation St Vincent
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St. Vincent retrabalhou MASSEDUCTION, disco elogiadíssimo lançado em 2017, com versões ao piano de suas canções.

O resultado é quase igualmente incrível ao do álbum original, dando um destaque bem maior aos vocais da cantora.

Vale a pena!

Dose Your Dreams – Fucked Up

Dose Your Dreams Fucked Up
Foto: Divulgação

Os punks do Fucked Up não têm decepcionado com seus últimos discos, e Dose Your Dreams não é diferente.

A banda mantém a força, energia e peso que sempre entregou, dessa vez com letras mais maduras e um conjunto da obra mais coeso.

Discaço!

The Unheavenly Creatures – Coheed and Cambria

The Unheavenly Creatures - Coheed and Cambria
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O novo disco do Coheed and Cambria serve como trilha sonora para a série de livros de ficção da banda, The Amory Wars.

Um bom disco de rock progressivo mesmo para quem não conhece o universo criado.

Look Now – Elvis Costello

Look Now Elvis Costello
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Elvis Costello voltou a se unir com o The Imposters para o primeiro disco em uma década.

O resultado é Look Now, que o próprio músico descreveu como um álbum de “uptown pop”.

Ouça!

Bottle It In – Kurt Vile

Kurt Vile Bottle it in
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Outro artista dessa lista que também não descansou foi Kurt Vile, que lançou Bottle It In pouco mais de um ano após Lotta Sea Lice (2017).

No novo disco, o sétimo da carreira, Vile traz suas letras mais profundas até então, mescladas com uma sonoridade igualmente bem trabalhada. Destaque para “Mutinies”, uma das mais interessantes do álbum.

Mirror Master – Young the Giant

Mirror Master - Young the Giant
Foto: Divulgação

Quem também amadureceu e está se aventurando um pouco mais com sua sonoridade é o Young the Giant.

A banda californiana lançou Mirror Master que, apesar de não ser o ponto mais alto da discografia dos caras, ainda sim tem bons momentos e deve agradar aos fãs mais próximos.

Beside Myself – Basement

Basement Beside Myself
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O Basement é uma banda de poucas promessas e muitas realizações.

Nascido em 2009 na Inglaterra, o grupo que é um dos destaques do “novo emo” parece ter levado a carreira até aqui na maior naturalidade possível, sem muita pressa para nada. Depois de um hiato de dois anos e um dos melhores discos do estilo, Colourmeinkindness (2012), os caras retornaram lá em cima com Promise Everything (2016) e tinham a missão de atender às expectativas.

Como dito acima, porém, essa não é a maior preocupação do Basement. Beside Myself chega redondo e com uma sonoridade consolidada, mas sem a urgência de agradar, o que torna tudo mais orgânico e confortável de ouvir.

Destaque para “Reason for Breathing”, pesada na medida.

Ritual – Soulfly

Soulfly Ritual
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Max Cavalera e seu Soulfly nunca passaram mais de três anos sem lançar um disco novo, para a alegria dos fãs.

O mais recente é Ritual, que mantém o peso do trabalhos anteriores e não acrescenta tanto à discografia do grupo. Aos fãs, porém, um álbum mais do que interessante.

Darker Days – Peter Bjorn and John

Capa do disco "Darker Days" de Peter Bjorn and John
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Quem também mantém um ritmo consistente de lançamentos desde que chegou na indústria da música é o trio Peter Bjorn and John.

O grupo lançou Darker Days, seu oitavo álbum, sob boas críticas e aceitação do público.

Ouça abaixo.