R. Kelly tem sido alvo de uma enxurrada de denúncias de abuso sexual.
Há algum tempo já se falava como o músico era conhecido por comportamentos inapropriados e o caso mais famoso até então era o de um casal de pais que lutava para ter a filha de volta, já que ela teria sido convencida por Kelly a ficar em sua mansão sem contato com o mundo exterior, servindo como uma espécie de escrava sexual.
Acontece que nos últimos dias foi ao ar um documentário chamado Surviving R. Kelly, e ele não apenas trouxe mais casos à tona como também fez com que garotas que teriam sido abusadas pelo cara criassem coragem para se manifestar e entrar em contato com as autoridades.
Como nós falamos por aqui, investigações em Atlanta e Chicago foram iniciadas e muita gente se manifestou pedindo desculpas por ter gravado parcerias com R. Kelly, como a cantora Lady Gaga e a banda francesa Phoenix.
R. Kelly nega todas as acusações
Ontem (11) o advogado do cantor, produtor e ex-jogador profissional de basquete disse que ele nega todas as acusações já feitas contra ele, inclusive as que aparecem no documentário:
As alegações não são verdadeiras porque ele nunca teve relações sexuais com uma mulher menor de idade de maneira consciente, ele nunca forçou ninguém a fazer nada, ele nunca manteve ninguém aprisionada e nunca abusou de ninguém.
O advogado Steve Greenberg ainda acusou o canal Lifetime, que transmitiu o documentário, dizendo que eles forçaram as mulheres a dizerem o que disseram no ar.
Protestos
Também na Sexta-feira, pessoas ligadas a movimentos que defendem os direitos das mulheres fizeram um protesto na sede da RCA/Sony em Los Angeles pedindo para que a gravadora encerre seu contrato com R. Kelly.
Para tanto um banner gigantesco puxado por um avião foi usado com a frase “Deixem o predador sexual R. Kelly”.