5 vezes em que o Rammstein causou com seus clipes

Veja uma lista com clipes polêmicos do Rammstein, que já usou sexo, nazismo e até uma história bizarra de canibalismo como temas centrais.

Rammstein no clipe de Mein Teil
Foto: Reprodução / YouTube

Há alguns dias a banda alemã Rammstein lançou um novo clipe para “Deutschland”, primeiro single do seu primeiro álbum em dez anos.

Além de causar furor por conta de um retorno aguardado há uma década, os caras também voltaram a provocar discussões por conta do material presente no clipe oficial da canção, que faz uma espécie de resumo histórico da Alemanha mostrando a relação de amor e ódio do Rammstein com o país.

Se por um lado a letra faz declarações de amor e exalta o país, por outro também aborda, assim com o vídeo, cenas lamentáveis principalmente envolvendo o nazismo, e líderes judeus fizeram diversas críticas a respeito da forma como o Holocausto foi mostrado principalmente no teaser do clipe.

Rammstein

Acontece que essa está longe de ser a primeira vez que o Rammstein causa polêmica com seus clipes e nós recapitulamos 5 outras vezes que isso aconteceu por aqui.

 

“Pussy”

Em 2009 o Rammstein lançou um clipe dirigido pelo icônico Jonas Akerlund para “Pussy”, canção do álbum Liebe ist für alle da.

Com uma letra explícita, a faixa foi acompanhada de um vídeo no mesmo tom, onde os integrantes aparecem em relações sexuais que, dizem, são todas reais.

Rammstein – Pussy (Official Video) from LINDEMANN on Vimeo.

 

“Mann gegen Mann”

A tradução literal de “Mann gegen Mann” significa “Homem contra Homem”, e para o clipe oficial da canção o Rammstein também resolver mostrar cenas explícitas: enquanto a banda se apresenta sem roupas, homens também nus e usando óleos corporais aparecem se abraçando e se esfregando aos montes.

 

“Mein Teil”

Arim Meiwes é um alemão que ficou conhecido por um caso bizarro de canibalismo.

Em 2001, ele usou um fórum de Internet para encontrar um homem que topasse ser sua vítima e teve o anúncio respondido. Quando se encontraram, os dois cortaram o pênis da vítima (que fez tudo de forma voluntária) e passaram a realizar várias tentativas de comê-lo cru antes de fritá-lo com sal e temperos.

Depois disso, Bernd Jürgen Armando Brandes, a vítima, foi deixada de lado sangrando até desmaiar várias vezes, e em um dos últimos momentos em que não conseguiu ficar acordado, foi morto por Meiwes com uma facada na garganta.

Após o ato, ele pendurou o corpo em um gancho utilizado para carne bovina e cortou pedaços do corpo de Bernd para congelá-los e comê-los no futuro, consumindo cerca de 20 quilos de carne humana de acordo com as investigações.

O caso foi filmado em um vídeo de quatro horas de duração que não foi liberado ao público mas serviu de inspiração para que o Rammstein compusesse a canção e fizesse um clipe bastante doente para “Mein Teil”, mostrando um anjo fazendo sexo oral e uma mulher que seria a mãe de Arim.

Em tempo, “Mein Teil” é uma expressão alemã que traduz em algo como “Meu Pau”.

 

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“Sonne”

Em “Sonne” as perversões sexuais do Rammstein continuam dando as caras através de uma história que mostra a Branca de Neve viciada em drogas e os anões tarados por ela.

 

“Stripped”

Por fim, chegamos ao clipe para a cover de Depeche Mode lançada ao final dos Anos 90.

Em “Stripped”, o Rammstein juntou os dois assuntos que mais lhe renderam polêmicas recentemente quanto aos seus vídeos: primeiro há nudez, segundo, utilizaram cenas de um filme chamado Olympia lançado em 1936.

A ideia desse registro era documentar os Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, durante a Alemanha Nazista, e obviamente ele foi usado para enaltecer o regime que imperava no país. Assim como em “Deutschland”, lançada há poucos dias, organizações judaicas também se manifestaram contra a banda pelo uso das imagens captadas por Leni Riefenstahl, diretor aprovado pelo próprio Adolf Hitler.