Um problema bem sério tem tirado o sono de gravadoras, artistas e plataformas como o Spotify e a Apple Music.
De acordo com um artigo recente da Pitchfork (via CoS), hackers e fraudadores têm conseguido ganhar uma baita grana se passando por grandes artistas. O esquema é complexo e até bastante esperto, já que estas pessoas não usam, de fato, os nomes do cantores.
Em Março deste ano, por exemplo, um álbum chamado Angel surgiu no Spotify sob o nome de Fenty Fantasia — o trabalho contava com b-sides e versões inéditas de músicas da Rihanna. Este “atalho” fez com que os fãs acreditassem se tratar de um novo projeto, onde a artista estaria usando um codinome. O mesmo aconteceu com Beyoncé (como Queen Carter) e SZA (como Sister Solana).
Os discos ficam por pouco tempo no ar, mas isso já é suficiente para que gerem receita, já que ganharam diversas reproduções. Essa receita, é claro, não vai parar nas mãos dos artistas.
Estes hackers usam empresas de distribuição independentes, como a DistroKid e a TuneCore, como meio para realizar o upload dos álbuns. Um destes fraudadores conseguiu, dessa forma, mais de 60 mil dólares com lançamentos falsos de Playboi Carti e Lil Uzi Vert.
Enquanto afirmam estarem buscando uma forma de impedir estes golpes, as empresas não parecem ter chegado tão longe no assunto.