Gerard Way diz que My Chemical Romance foi "terapia" para superar 11 de Setembro

Em entrevista sobre histórias em quadrinhos, o vocalista do finado My Chemical Romance, Gerard Way, falou sobre início da banda.

Gerard Wat na LA Comic-Con

Gerard Way deu uma longa entrevista para falar sobre suas histórias em quadrinhos mas aproveitou a ocasião para relembrar a finada My Chemical Romance.

Vocalista do grupo que levou o emo do underground às massas nos Anos 2000, o cara pareceu bem aberto a falar sobre música em um evento em Los Angeles, e não apenas revelou as motivações para formar o My Chem, como também falou sobre bandas anteriores.

Em uma história engraçada, Gerard revelou que foi expulso de uma banda que só queria tocar covers porque era “muito ruim” na guitarra e não sabia tocar o clássico “Sweet Home Alabama”, do Lynyrd Skynyrd.

Depois disso, ele passou um verão inteiro desenhando por cima de quadrinhos conhecidos para aprender a desenhar e tornou-se cada vez mais ligado às HQs.

Formação do My Chemical Romance

https://www.youtube.com/watch?v=KZ54ZWGNJgU

Falando a respeito do MCR, Way disse que a banda surgiu como uma forma de superar o estresse causado pelos ataques terroristas de 11 de Setembro nos Estados Unidos.

Tanto os atentados que atingiram cidades como Nova York e Washington, D.C., quanto a banda, são de 2001, e ele falou:

O 11 de Setembro aconteceu, aí peguei a minha guitarra novamente e escrevi ‘Skylines And Tunrstiles’, e liguei para Otter [Matt Pellissier, primeiro baterista] e liguei para Ray [Toro, guitarrista], e chamamos o Mikey [Way, baixista] e começamos a produzir em cima disso.

A banda se tornou a minha terapia para o estresse pós-traumático que todo mundo sentiu a partir do 11 de Setembro, e para processar tudo aquilo.

O My Chemical Romance encerrou as atividades em 2013. Seu quarto e último disco é Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, de 2010.

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