Música

Corey Taylor (Slipknot) fala sobre drogas na música: "tento matar esse mito"

Corey Taylor, do Slipknot, cansou do lema "sexo, drogas e rock and roll". Ele afirma: "você não precisa estar doidão para se divertir, porra!". Leia mais!

Corey Taylor em Unsainted, clipe do Slipknot
Foto: Reprodução/YouTube

Por bastante tempo, o lema “sexo, drogas e rock and roll” foi levado muito a sério por mais gente do que deveria. Nos últimos anos, felizmente, a parte das drogas tem sido deixada um pouco mais de lado, e Corey Taylor, do Slipknot, quer ajudar com isso.

Em um papo com o Marshall Podcast (via NME), o frontman deixou bem claro que o uso de substâncias não é necessário na vida de um astro do rock, e a perpetuação desse mito é o “discurso do vício”. Em suas palavras:

Eu acho que isso é encorajado por quem está nisso… Eles querem que as pessoas pensem que é difícil criar sem drogas. E isso é o discurso do vício, porque eu pensava assim de um ponto de vista de performance.

Eu estava convencido de que não poderia me apresentar se não tomasse um Jack and Coke [mistura de whisky e Coca-Cola] — pelo menos um… E aí virou dois. E aí virou meia garrafa. Isso é o vício. Então eu acho que é um mito perpetuado por viciados que estão procurando pessoas que reforcem sua dependência.

Além disso, o cara deixou bem claro que não curtiu suas experiências quando foi “doidão” pro estúdio:

Eu só estive doidão no estúdio duas vezes, e eu não gostei nem um pouco, porque eu não podia controlar nada. E ouvindo essas merdas eu pensava, tipo, ‘Uau, isso é horrível. Por que eu fiz isso?’ Então, eu meio que tento matar esse mito para as pessoas. Não é a lei universal. Você não precisa estar doidão para criar, porra. Você não precisa estar doidão para se divertir, porra!

Arrasou!

Slipknot

O Slipknot lançou esse ano o ótimo disco We Are Not Your Kind. Agora, os caras estão preparando um clipe para a faixa “Nero Forte”, e prometeram “tentar algo novo”.

Enquanto isso, Corey Taylor vem dando entrevistas com opiniões fortes. Uma delas foi sobre o Super Bowl, evento máximo da NFL, que, segundo ele, tem “esnobado o rock”.

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