Essa aqui vai dar polêmica: Tobias Forge, vocalista do Ghost, foi eleito “artista da década” do Metal no site especializado Loudwire.
Por lá, os caras publicaram uma extensa conversa com o músico sueco, falando sobre passado, presente e futuro, e relembrando, por exemplo, o primeiro show da banda e 2010, no festival Hammer of Doom, na Alemanha:
Não nos conhecíamos direito, como uma banda. Havíamos ensaiado por tipo três semanas ou algo assim. A plateia foi bastante difícil. Não era como na Argentina, onde todo mundo está louco, gritando e pulando. Quando chegamos a Londres, no dia seguinte, a plateia estava absolutamente ávida. Houve uma explosão quando nós tocamos.
História do Ghost
Quando lançou seu disco de estreia, Opus Eponymous (2010), o Ghost rapidamente ganhou um status de cult na cena Heavy Metal, sendo celebrado por nomes como Phil Anselmo (Pantera) e James Hetfield (Metallica).
Por conta disso e de comparações com nomes como Mercyful Fate e Blue Oyster Cult, Tobias disse que gostaria de mostrar que sua banda seria muito mais que apenas hype, e revelou que criou o sucessor Infestissumam em 2011, apesar dele só ser lançado em 2013.
Inquieto, o cara passou a “matar” personagens que usava na banda e trazer novos nomes, deixando as coisas com ares de novidade e fazendo com que, definitivamente, o Ghost tenha ultrapassado o rótulo de “banda de um disco só”.
Com quatro álbuns na bagagem, sendo o mais recente deles Prequelle (2018), o projeto que só tem Forge como membro original segue em frente com números impressionantes em shows, vendas de discos e plays nas plataformas digitais.
A respeito do futuro, o músico diz:
Para mim isso meio que não tem fim. Eu poderia fazer isso pelo resto da minha vida. Só estou tentando colocar em prática o máximo de ideias que posso antes que tudo se acabe.