Fotos por Leandro Moraes
Ontem, dia 13/05, foi o primeiro dia do Festival Lupaluna, que acontece em Curitiba no Bioparque.
Estivemos lá para tirar fotos do evento e cobrir o que de melhor aconteceu em relação aos shows.
Hoje, dia 14, faremos cobertura em tempo real do evento em nosso Twitter e Facebook, fiquem ligados!
Clique nas fotos para ampliá-las.
Banda Gentileza
A Banda Gentileza tocou no palco EcoMusic, que é reservado para artistas alternativos e que para muitos vale mais a pena ser conferido do que o palco principal.
Tocando em casa, os Curitibanos da banda mostraram seus teclados, metais, guitarras e violão para fazer uma mistura bastante interessante de rock, indie, mpb, funk e tudo mais que é tipo de música brasileira.
Não conhecia o som da banda e confesso que gostei bastante tanto das canções dos caras quanto da apresentação no festival, bastante energética e compartilhando a óbvia alegria da banda em estar ali com o público.
Vale a pena conferir!
Site: Banda Gentileza
Charlie Brown Jr.
Ame ou odeie, o Charlie Brown Jr. é uma banda que leva muito público aos seus shows, e daqueles que canta todas as músicas do começo ao fim.
Com um show repleto de hits de quase todas as fases da carreira, a banda subiu ao palco com o jogo ganho, já que a plateia foi ao delírio ao som da primeira nota tocada pela banda.
Chorão, o vocalista da banda, aproveitou o evento para falar e discursar entre quase todas as músicas do setlist de seu grupo, pedindo para que seus fãs ficassem longe das drogas, que amassem sua família e que não brigassem, respeitando as individualidades de cada um, apesar de cantar eu quero que se foda essa porra de sociedade em uma de suas músicas.
De qualquer forma o público aplaudia a cada discurso do vocalista, que se inflamava ainda mais com a reação do público e há de se respeitar um frontman que vai sozinho até à extensão do palco, logo em frente à massa e discursa, improvisa, canta, sozinho sem sua banda.
Ao final do set, Chorão viu que estava rolando uma briga logo em frente ao palco e em uma atitude um tanto quanto perigosa literalmente saltou até lá para “evitar” que algo de pior acontecesse, mas acabou criando um grande tumulto.
O show da banda terminou assim, e ao finalmente conseguir voltar ao palco Chorão mandou um Don’t worry about a thing ‘cause every little thing is gonna be alright a capella.
Otto
No palco EcoMusic Otto fez um dos shows mais prestigiados da tenda e que contou com participações especialíssimas.
Ao lado de Catatau (Cidadão Instigado) em uma guitarra e Pupilo (Nação Zumbi) na bateria, Otto mandou ver em suas composições próprias e também contou com a participação de BNegão para uma jam que teve muito de música brasileira incluindo sons da Nação Zumbi.
Com uma plateia visivelmente mais adulta e que pode ter ido ao evento justamente para ver o cara, Otto levou muito bem seu show e contou com um coro de vozes vindo do público a cada uma de suas canções.
A organização do evento acertou em convidar o cara e parece que ele gostou muito de ter feito uma verdadeira jam session entre amigos na gelada noite de Curitiba.
Monobloco com Fernanda Abreu
O Monobloco transformou o final de Lupaluna em uma verdadeira festa da música brasileira.
Com suas dezenas de integrantes tocando instrumentos de percussão, guitarras e cantando, a banda entoou clássicos nacionais como “Isso Aqui Tá Muito Bom”, “Descobridor Dos Sete Mares”, “Rap da Felicidade” e “País Tropical”.
O clima de diversão que a banda trouxe ao palco se refletia na plateia e o que mais se viu foram amigos, amigas e namorados cantando e pulando como se não estivessem no show de uma banda, mas sim em uma grande festa ao ar livre com milhares de convidados.
Para ajudar a comandar a festa a banda convidou aquela que eles mesmos designaram como madrinha da banda, a cantora Fernanda Abreu.
Junto com o grupo ela cantou uma série de músicas e parecia empolgada em estar por ali, pedindo para o público “gritar para Fernanda Abreu” e indo até à extensão do palco para interagir com os presentes. Diversão, diversão e diversão.
Próximo ao final do show um dos vocalistas da banda falou que o Festival reunia tantos tipos diferentes de música mas que éramos todos iguais, e aí convidou Chorão do Charlie Brown Jr. para participar da festa.
O cara improvisou ao som das batidas do Monobloco, discursou um pouco mais, cantou Nação Zumbi e fez reverência ao coletivo de músicos que estava no palco.
Sem dúvida alguma quem ficou até o final do último show do palco principal no dia 13 não se arrependeu e pôde lavar a alma na fria noite Curitibana. Baita sacada do Lupaluna!
Charme Chulo
“Merecia um horário melhor”.
Essa talvez seja uma das frases mais ouvidas em festivais de música e ela definitivamente se aplica ao Charme Chulo.
O quarteto de Curitiba mistura rock, indie e punk à música folclórica brasileira e com suas roupas de caipira e chapeus de cowboy faz questão de deixar bem claro o estilo que toca.
Como uma especie de The Cure+Ramones caipira , os caras fazem um show sólido, que não deixa cair o ritmo um só minuto e faz com que os espectadores prendam sua atenção no palco, como poucas bandas independentes o fazem.
Tocando bem tarde, perto das 4 horas da manhã, havia pouca gente acompanhando o show, mas quem tava ali estava cantando as músicas junto ou conhecendo a banda pela primeira vez e saindo com a mesma opinião: os caras fazem uma baita festa.
Com direito à viola caipira e tudo os caras tocaram um cover de “Sheena Is A Punk Rocker” e fecharam o show com mais uma de suas próprias. Quem viu, gostou.
Site: Charme Chulo