Música

Baterista do Aerosmith processa a banda por ter que provar que ainda sabe tocar

Joey Kramer, baterista do Aerosmith, está processando a banda ela se negar a recebê-lo de volta por "falta de energia" em teste.

Aerosmith em Del Mar, Califórnia
Foto do Aerosmith via Shutterstock

E uma história pra lá de esquisita está cercando o Aerosmith.

Há alguns meses o baterista Joey Kramer, que está na banda desde a sua fundação em 1970, teve que dar um tempo nas atividades por causa de um problema de saúde que o deixou com “pequenas lesões”.

O problema é que quando ele se disse pronto para voltar, a banda pediu para que ele fizesse um teste usando um metrônomo, com o objetivo de mostrar que ainda tinha ritmo e energia para continuar controlando as baquetas da lendária banda de Rock And Roll.

Baterista Processa o Aerosmith

De acordo com o site TMZ, a banda disse para Kramer que ele deveria se gravar tocando algumas canções da banda e ela decidiria se ele teria capacidade para voltar.

No processo, o cara diz que esse peso para provar algo a uma banda com a qual divide os palcos há 50 anos causou muito estresse em sua vida, e o prejudicou no processo de retorno ao Aerosmith.

Ele ainda falou que teve que pagar 20 mil dólares por semana de shows e 10 mil dólares por semana de ensaios a um baterista substituto.

Quando ele mandou a fita com as gravações, Steven Tyler, Tom Hamilton, Joe Perry e Brad Whitford não gostaram do que ouviram e teriam pedido para que ele se recuperasse definitivamente antes de retornar.

Resposta da Banda

O TMZ atualizou sua matéria várias vezes com o posicionamento da banda, e disse que Joey teve “várias oportunidades” para retornar mas ele não se comprometeu o suficiente e o Aerosmith não teve escolha.

O processo vem justamente quando o grupo está escalado para se apresentar em um especial do Grammy com o projeto MusiCares, que irá homenagear Steven Tyler por suas iniciativas de apoio a mulheres que foram abusadas.

Em nota, o grupo disse:

Nós estaríamos fazendo um desserviço a Joey, nós mesmos e nossos fãs se ele tocasse sem tempo adequado para se preparar e ensaiar. Tendo isso em conta, ele escolheu entrar com um processo na noite da sexta-feira do final de semana de feriado antecedendo o Grammy com total desrespeito pelo que é a nossa janela limitada para tocar nesses eventos importantes.

Dadas as suas decisões, infelizmente ele não tem condições de tocar, mas é claro que nós o convidamos para estar conosco tanto no Grammy quanto na homenagem do MusiCares. Estamos conectados por muito mais do que o nosso tempo no palco.

Que chato, hein?

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