10 anos sem Peter Steele: 5 timbres icônicos do líder do Type O Negative

Em 2010, o mundo perdeu o talentoso Peter Steele, líder do Type O Negative. Relembre o músico com 5 timbres icônicos de baixo e voz em sua carreira!

Peter Steele
Foto via Wikimedia Commons

Peter Thomas Ratajczyk, mais conhecido pelo nome Peter Steele, revolucionou o metal gótico ao lado de seus companheiros de banda no Type O Negative.

A banda abriu caminho para diversos outros grupos, e certamente ganhou status de lenda dentro dessa cena. Muito disso se deve à criatividade e genialidade de Steele, que infelizmente nos deixou cedo demais aos 48 anos, vítima de problemas cardíacos.

Neste dia 14 de Abril de 2020, completam-se exatos 10 anos de seu falecimento precoce. Por isso, resolvemos relembrar cinco timbres que marcaram sua carreira como vocalista e baixista.

Confira a seguir!

“Black No. 1 (Little Miss Scare-All)” (Bloody Kisses, 1993)

O timbre mais marcante de Peter Steele era, sem dúvidas, a sua voz. Com características bem graves, ele flutuava entre explorar os tons baixos para criar um ambiente sombrio e soltar a voz em momentos dignos dos melhores anos de Glenn Danzig. O grande cartão de visitas de seu timbre ao mundo foi justamente com o hit “Black No. 1”, que colocou a banda no grande radar.

“Be My Druidess” (October Rust, 1996)

Peter pode não ser conhecido como um dos mais prolíficos baixistas da história, mas a sua capacidade de encontrar timbres de baixo únicos é sem precedentes. Até hoje, muitos tem dificuldades para imitar o tom que ele tirava do instrumento — afinal, muitas das modificações eram feitas por ele mesmo. A introdução de “Be My Druidess” é um exemplo bem claro do quão único era seu som.

“Wolf Moon (Including Zoanthropic Paranoia)” (October Rust, 1996)

Unir peso e ambiência era o grande mérito não só do frontman, mas da banda em geral. Um exemplo praticamente perfeito disso é “Wolf Moon”, que começa com um timbre de baixo fretless que remete ao new wave e transita para o peso característico dos graves de Steele.

“Everything Dies” (World Coming Down, 1999)

Muito se falava sobre a voz grave de Steele, mas em “Everything Dies” o músico mostra que vai além: em alguns momentos, chega até a lembrar ícones do grunge como Chris Cornell.

“Anesthesia” (Life Is Killing Me, 2003)

“Anesthesia” talvez seja uma das melhores demonstrações da genialidade de Peter Steele. Aqui, ele exibe todo o seu alcance vocal desde os mais baixos graves até alguns gritos mais puxados para o agudo, além de um belíssimo trabalho na linha de baixo que, como sempre, mistura ambiência e peso em perfeitas quantidades.