Em áudio inédito, Lemmy Kilmister se derrete em elogios pelo AC/DC; ouça

"Somos da mesma espécie": um áudio recém-descoberto de Lemmy Kilmister mostra o saudoso frontman do Motörhead elogiando o AC/DC. Ouça!

Lemmy Kilmister e Angus Young
Fotos via Wikimedia Commons

Mesmo tendo status de lenda por sua obra com o Motörhead, o saudoso Lemmy Kilmister não deixou de admirar alguns de seus colegas de profissão até seu falecimento em 2015.

Um áudio inédito surgiu na internet recentemente — mais especificamente em um podcast — que traz uma conversa de Lemmy relembrando a primeira vez que viu o AC/DC ao vivo e se derreteu em elogios sobre a banda, que ele reforçou não ser de Heavy Metal (via Classic Rock):

O AC/DC é uma banda de Rock and Roll — eles são como nós. Nós não tocamos Metal e o AC/DC não toca Metal. O Deep Purple não toca Metal. Foi interpretado assim mas isso foi antes do termo Heavy Metal existir. Não há muito Heavy Metal que seja meu tipo de música.

Eu fui vê-los em um pub — eu vi os Sex Pistols lá também — o Nashville em West Kensington [em Londres]. É chamado de Famous 3 Kings hoje em dia — era um lugar muito legal e todo mundo tocava lá. Eles vieram da Austrália para uma turnê e o Bon Scott fez o seu negócio de correr com Angus Young em seus ombros. Era óbvio que eles seriam enormes.

Lemmy ainda falou sobre se considerar parecido com o AC/DC e deu uma ótima resposta. Apesar de ressaltar que Angus Young e companhia “se tornaram um evento internacional” e o Motörhead não, ele diz:

Nós somos basicamente da mesma época. Nós somos da mesma espécie. Nós tocávamos um pouquinho mais rápido que eles!

Você pode ouvir o episódio, que faz parte do projeto AC/DC: Beyond the Thunder que traz fãs famosos para falar sobre sua paixão pela banda australiana, logo abaixo.

Lemmy Kilmister falando sobre o AC/DC

Vale lembrar que recentemente foi anunciado um filme biográfico sobre o icônico Lemmy, que certamente tem muitas histórias para serem contadas.

Você pode saber mais por aqui e, nesta lista, imaginamos 10 atores (inclusive brasileiros, afinal, por que não?) que poderiam viver o cara nas telonas.

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