O lendário Frank Sinatra parece estar próximo de receber uma merecidíssima homenagem dos Estados Unidos, sendo incluído no “Jardim Nacional dos Heróis” que o atual presidente Donald Trump está planejando.
Acontece que pelo menos de acordo com Nancy Sinatra, filha do cantor, o pai “detestava” o mandatário norte-americano.
A revelação veio em um Tweet da atriz e ativista Mia Farrow, que supôs que Frank iria detestar Trump se ainda estivesse vivo. Nancy respondeu à publicação confirmando que isso era real e, conforme a CoS lembrou, há de fato uma história entre os dois.
Em um livro publicado pelo empresário Elliot Weisman, foi lá em 1990 e teve a ver com a abertura de um cassino de Donald em Atlantic City, uma cidade conhecida justamente pelos estabelecimentos do ramo.
Depois de marcar o show do cantor, o hoje político teria tentado renegociar os termos do contrato de última hora e ainda teria cancelado a performance de Sammy Davis Jr., amigo de longa data de Sinatra que havia acabado de ser diagnosticado com câncer.
O livro diz que Frank mandou seu empresário mandar Trump “ir se foder” e foi fazer shows em Las Vegas, o outro grande antro dos cassinos nos EUA.
Donald Trump e Neil Young
He actually did loathe him.
— Nancy Sinatra (@NancySinatra) July 4, 2020
Outro músico que não tem uma opinião nem um pouco favorável em relação a Donald Trump é Neil Young, que recentemente teve que mais uma vez reafirmar sua posição pois, mesmo depois de pedidos do cantor, o atual presidente usou canções de seu repertório em um evento oficial.
Na celebração do 4 de Julho no Monte Rushmore, foram tocadas pelo menos três músicas de Neil — incluindo “Rockin in the Free World”, que já havia sido expressamente notada por Young anteriormente. Ele pediu desde 2018 que o presidente parasse de utilizá-la.
Por enquanto, não há informações sobre um possível processo, algo que os Rolling Stones ameaçaram fazer caso Trump continue usando as músicas da banda em seus comícios e eventos. Mas Neil compartilhou um vídeo do contexto em que as faixas foram apresentadas no feriado americano e disse que “isso NÃO está ok comigo”.
Aliás, em um dos Tweets, Neil ainda declara seu apoio à tribo Lakota Sioux — o grupo indígena que foi retirado de sua terra à força e cujo templo local acabou se transformando no Monte Rushmore.
Você pode conferir as publicações abaixo.
I stand in solidarity with the Lakota Sioux & this is NOT ok with me https://t.co/iPVcFplOHa
— Neil Young Archives (@NeilYoungNYA) July 4, 2020
This is NOT ok with me… https://t.co/Q9j9NRPMhi
— Neil Young Archives (@NeilYoungNYA) July 4, 2020