Além de ser uma das maiores estrelas Pop do Brasil, Anitta também é constantemente cobrada por suas posições sociopolíticas — naturalmente, afinal, é uma das pessoas mais influentes do país com seu alcance e levanta diversas bandeiras.
Depois de algum tempo sem falar muito sobre a política brasileira e algumas polêmicas por ter seguido perfis relacionados ao presidente Jair Bolsonaro, a cantora passou a ser mais vocal e recentemente inclusive tem feito lives com conteúdo educativo em suas plataformas com a ajuda de Gabriela Prioli, advogada e ex-integrante da equipe da CNN Brasil.
Em uma nova entrevista ao jornal inglês The Guardian, ela voltou a falar do assunto e deixou claro que “não aprova” a administração de Bolsonaro, além de ressaltar que ele “não trouxe benefícios à nossa nação”. Tudo isso, no entanto, é muito bem mensurado: “quando você diz seus pensamentos políticos”, explica ela, “você tem 50% [dizendo] que você está certa e você tem 50% que ficam tipo, ‘Você é uma vagabunda, eu vou te matar'”.
Anitta e política
Outro tema abordado na entrevista foi a possibilidade de ela se candidatar à presidência, algo que foi trazido à tona depois que ela começou a se envolver mais diretamente em algumas causas. Ela explica, no entanto, que não está nos planos:
A lei só te dá o direito de se candidatar quando você chega aos 35. Eu tenho 27. Um monte de jornalistas estava me ligando, dizendo, ‘Você vai ouvir o povo e se candidatar?’. Eu fiquei tipo, ‘Gente, eu só quero ajudar! Espera aí!’.
Por fim, ela também deixou uma admissão que pode servir de inspiração para muita gente. Acusada constantemente de demorar para lidar com as questões políticas, ela diz que não se arrepende do tempo que levou e explica:
Eu não tenho nenhuma vergonha disso, porque eu tenho 27 anos. Eu comecei a ter acesso a uma boa educação depois que eu ganhei dinheiro, depois que eu aprendi — sozinha — como construir a minha empresa, como administrar minha própria carreira.
Eu acho que nunca é tarde demais. Eu estou orgulhosa de mim, de ter acordado e pensado tipo: ‘é importante que eu me envolva’.
Fica a lição!