A revista Time divulgou a sua edição anual com as 100 pessoas mais influentes do mundo e quem esteve por lá foi The Weeknd.
Mais do que isso, no entanto, o cantor cujo nome verdadeiro é Abel Tesfaye foi apresentado por ninguém menos que Elton John, que escreveu um artigo sobre a sua relação com Abel e sobre o poder da sua música.
Se derretendo em elogios, ele falou sobre como The Weeknd é um artista “misterioso” em meio a uma era na qual o mistério é raro dentro do Pop, e ainda elegeu o single “Blinding Lights”, parte do disco After Hours (2020) com o melhor do gênero em 2020.
Veja o depoimento de Elton abaixo traduzido e, logo depois, o original. Que moral, hein!
Elton John fala sobre The Weeknd
Neste ano, eu conheci Abel Tesfaye, que se apresenta como The Weeknd, em uma festa do Oscar. Ele disse que eu ficaria empolgado quando eu ouvisse seu novo álbum, ‘After Hours’, mas não me contou o porquê. Isso parecia lhe resumir. Ele é uma figura misteriosa em uma era onde o mistério é raro no Pop. E você nunca sabe o que esperar depois. Ele brinca com personas em sua música e apresentação: na capa de ‘After Hours’, ele está pingando sangue; você nunca sabe com certeza se ele está cantando sobre si mesmo, ou se ele está em um personagem. Ele tem uma imaginação incrível.
Acontece que ele usou o refrão de ‘Your Song’ em uma faixa chamada ‘Scared to Live’ — ele estava certo, eu fiquei empolgado — mas ele também iria samplear o The Smiths e o cantor etíope Aster Aweke. ‘Blinding Lights’ é o melhor single Pop de 2020, com muita influência dos Anos 80, mas é de um álbum que fora isso é muito introspectivo. Ele tem tantos tipos diferentes de música guardados na manga que ele incorpora na sua visão. Ele não está interessado na comercialidade apenas pela comercialidade, mas ele é um dos artistas com mais reproduções no Spotify. Como o Prince, ele marcha em seu próprio ritmo. É uma forma exemplar de ser um artista.
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