O Rancore está lançando o terceiro disco da sua carreira e o primeiro a ser feito por uma gravadora, a Deck.
Já fizemos a resenha do excelente “Seiva”, por aqui, mas recebemos a versão em vinil do discão e aí você confere várias fotos exclusivas do trabalho em LP.
A arte desse disco é um caso a parte, e tê-la no tamanho da caixa de vinil é um privilégio.
Tanto na capa quanto na parte de trás do disco as ilustrações feitas por Padre são belíssimas e são daquelas que só reforçam a minha opinião de que grande parte do charme do vinil é ter a arte da capa em um tamanho muito mais interessante que o CD por exemplo.
O único ponto fraco é que o encarte do CD conta com uma sequência de outras ilustrações baseadas nessa da capa que não estão presentes na versão em vinil. Segundo Padre elas formam uma história sobre Sexo e relações entre homens e mulheres e o desenho da capa e o da parte de trás são, respectivamente, início e fim destas.
O envelope que abriga o disco traz todas as informações do álbum, ficha técnica, crédito para as participações de Rodrigo do Dead Fish e Sabine do Jennifer Lo-Fi e no verso as letras de todas as músicas, mas que dispostas de uma forma artísticas ficam quase impossíves de serem lidas. O lado positivo é que ficou bonitão, o negativo é que é necessário procurar outro lugar para cantar o “Seiva” com o Rancore.
Por fim, a gramatura do vinil é alta, o que facilita o manuseio e armazenagem do disco com menos possibilidade de estragá-lo.
A divisão dos Lados A e B ficou bem legal pois o primeiro se encerra com a bela “Mulher” e o segundo inicia com a porrada “Escravo Espiritual”, pra ficar bem marcado que o disco foi virado. Classe!
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