Em 2020, um tempo depois do início da pandemia do coronavírus, o setor do entretenimento buscou formas de se manter ativo já que shows e eventos que gerassem aglomerações foram proibidos.
Uma alternativa encontrada pelos artistas foi a realização dos shows drive-in. As apresentações aconteciam ao vivo e o espectadores ficavam em segurança dentro de seus veículos.
Porém, a moda não pegou e a maioria dos grupos não conseguiram enxergar muito sentido em um show que não contasse com o calor humano causado pelo público.
Um desses grupos foi o Rage Against The Machine, que estava com uma turnê de reunião marcada para 2020 depois de longos anos de ausência e o último show tendo acontecido em 2011.
Rage Against The Machine na Pandemia
De acordo com o Loudwire, o baixista Tim Commerford comentou que fazer uma apresentação sem a interação do público seria como se eles estivessem “se vendendo”.
Músicos foram chutados para o meio-fio, cara. É estressante para mim, só porque eu olho para Rage e penso, ‘Foda-se, nós contamos com o público’. Você vai aos shows do Rage para ver o público tanto quanto para ver a banda, e nós precisamos disso. Somos uma daquelas bandas que precisa disso.
Nunca seremos um desses vendidos que vão fazer um show drive-in ou em um local que comporta cem mil pessoas e só tem dez mil pessoas lá. Isso é besteira. Rage nunca fará isso. Não é um bom show a menos que o público também esteja agitado. Tem que ser uma experiência compartilhada.
Commerford ficou desapontado com o cancelamento da turnê pois segundo ele a banda estava planejando coisas bem especiais e que nunca haviam apresentado antes para celebrar esses shows.
A turnê programada para 2020 junto com o Run The Jewels foi remarcada para o final deste ano, confira as datas aqui.
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