Com uma filmografia extensa e premiado por obras como The Cooler – Quebrando a Banca e a série 30 Rock, o ator Alec Baldwin tem opiniões fortes sobre a “cultura do cancelamento”.
Em um novo vídeo publicado em seu Instagram, o cara se pronunciou após ter sido atacado por defender o cineasta Woody Allen, que há anos foi acusado de abusar de sua filha adotada Dylan Farrow e é o assunto de um novo documentário da HBO intitulado Allen v Farrow.
Na ocasião, Baldwin questionou “quem precisa de tribunais ou leis quando temos julgamentos pela mídia” e, agora, se explicou citando ainda o caso do governador de Nova York, Andrew Cuomo, também acusado de diversos tipos de assédio sexual (via NME):
Bom, eu não estou defendendo alguém que é culpado de algo. Eu estou escolhendo defender alguém cuja culpa de algo não foi provada. Eu não ligo para quantas merdas de documentários você faça [em referência a ‘Allen v Farrow’, novo documentário sobre o caso de Allen], você precisa provar em um tribunal. A Advocacia Geral vai investigar as acusações contra um governador. Aí, e só aí, podemos falar sobre pessoas pedindo para deixar seus cargos.
A coisa da cultura do cancelamento ganhou muita tração durante a COVID. [As pessoas] têm muito tempo livre. […] Elas querem entrar no computador e elas querem enfrentar pessoas como eu e elas querem dizer todas as coisas horríveis que você pode imaginar sobre defender alguém que foi acusado de um crime.
A COVID exacerbou tudo de ruim na nossa sociedade. As pessoas estão nervosas e amargas. Elas estão bravas. Se fosse provado para além de uma dúvida razoável que essa pessoa fosse culpada, eu certamente estaria aberto a mudar meu tom e até pediria desculpas às vítimas. Eu sou totalmente a favor de leis duras em pessoas que [cometem] assédio ou abuso sexual, mas tem que ser provado.
Você pode ver o vídeo com as falas do ator logo abaixo ou clicando aqui; as publicações no Twitter não serão colocadas aqui porque, quando essa matéria foi ao ar, a conta de Alec havia sido tirada do ar.
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