A organização global The Union of Musicians and Allied Workers vem realizando protestos ao redor do mundo contra o Spotify.
Sob o slogan “Justice at Spotify”, as manifestações acontecem em mais de 30 cidades em diferentes continentes.
Os participantes exigem uma política de lucros mais justa e consequentemente a valorização do trabalho dos artistas que disponibilizam suas músicas na plataforma.
São profissionais da indústria que reivindicam um aumento nos royalties de 1% por streaming.
“O Spotify opera internacionalmente, então se os trabalhadores da música vão receber maior demanda, nós precisamos organizar isso internacionalmente também”, defende o membro da UMAW Zack Nestel-Patt através de um comunicado oficial.
“Spotify está ameaçando os músicos por todas as partes e já passou da hora da gente se juntar para exigir nossos direitos”, continua a carta aberta.
Os protestos não têm data para acabar e os manifestantes querem atrair ainda mais atenção para a causa. No Brasil, já ocorrem algumas manifestações em São Paulo, como mostra o próprio Twitter da UMAW.
São Paulo exige #JustiçaNoSpotify #JusticeAtSpotify pic.twitter.com/vVDpcAzsH5
— Union of Musicians and Allied Workers (@UMAW_) March 16, 2021
Protestos Contra o Spotify
Para quem não sabe, a The Union of Musicians and Allied Workers funciona como uma espécie de sindicato global dos músicos. Eles têm como objetivo a implementação de um modelo de pagamento centrado no usuário.
A ideia é elevar o preço de um único fluxo para um centavo, associado ao fim das ações judiciais movidas contra os músicos.
A busca por essa transparência no programa de royalties do Spotify é o primeiro passo para caminhar em direção ao que é considerado justo pelos trabalhadores da indústria.
Até o fechamento desta reportagem, o Spotify não se pronunciou a respeito dos protestos.