Kurt Cobain ganha mural virtual que só pode ser visto em sua cidade natal

O artista musical e visual americano D.S. Bradford criou um mural em realidade virtual com o rosto de Kurt Cobain e trecho da letra de "All Apologies".

Mural de Kurt Cobain em Aberdeen

Falecido em 5 de Abril de 1994, até hoje Kurt Cobain ganha novas homenagens a cada ano.

Dessa vez, quem celebrou a memória do ícone do Nirvana foi o artista musical e visual americano D.S. Bradford.

Dentro de seu projeto AR Music Icon Series, o cara criou um mural em realidade aumentada com o rosto do músico conhecido por clássicos como “Smells Like Teen Spirit”.

Para lembrar o álbum ao vivo From the Muddy Banks of the Wishkah (1996), Bradford convida os fãs de Kurt a visitarem um ponto às margens do rio Wishkah, em Aberdeen, no estado de Washington, próximo de um memorial criado como homenagem a Cobain.

Lá, o artista, que também é animador, desenvolveu o projeto que usa geolocalização para cruzar informações de coordenadas geográficas e apresentar a obra só para quem está no local. Inclusive, a tecnologia de realidade aumentada é bastante usada no mundo todo.

Imagem e letra

Uma vez que o visitante insere a localização exata, o portal pode ser acessado a partir do clique de um botão. Junto com a imagem de Cobain, aparece um trecho da letra de “All Apologies”, talvez a mais melancólica música do Nirvana.

Para participar da experiência, não existe a necessidade de baixar nenhum aplicativo. Tudo é feito através do browser do smartphone, acessando esse endereço aqui.

“A experiência de entrar em contato com peças de arte é pessoal. (…) O que você pode sentir um dia, pode ser completamente diferente em outro, baseado inteiramente no clima, no cheiro, as pessoas ao seu redor, ou qualquer outra coisa pessoalmente experimentada. Todos esses fatores afetam a experiência de alguma forma. O mesmo acontece com a música. Os artistas e suas músicas significam coisas diferentes para pessoas diferentes e somaram tanto ao mundo. Existe beleza no mundo que não conseguimos enxergar, até que tornamos isso possível abrindo nossos olhos,” afirmou D.S. Bradford.