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Travis Scott, Drake e representantes do Astroworld enfrentam processo de R$11 bilhões

Após a tragédia no festival Astroworld, que resultou em dez mortes e centenas de feridos, Travis Scott enfrenta processo de R$11 bilhões. Saiba mais.

Travis Scott em show na Espanha, 2018
Foto de Travis Scott via Shutterstock

Por mais que Travis Scott esteja extremamente preocupado com os feridos e com as famílias das vítimas que faleceram na tragédia que ocorreu em seu festival Astroworld, ele e outros representantes do evento não escaparam de um processo de valor altíssimo.

O advogado Thomas J. Henry, que tem seu escritório no Texas, entrou com uma ação de US$2 bilhões (cerca de R$11 bilhões) em nome de 282 pessoas que contrataram seu serviço contra o rapper e uma longa lista de réus, que também inclui Drake, Live Nation, Apple Music, NRG Stadium e mais.

Através de um comunicado, o advogado disse (via NME):

Os réus estavam para fazer uma quantia exorbitante de dinheiro neste evento e eles ainda optaram por economizar, cortar custos e colocar os participantes em risco.

Meus clientes querem garantir que os réus sejam responsabilizados por suas ações e querem enviar a mensagem a todos os artistas, organizadores de eventos e promotores de que o que aconteceu no Astroworld não pode acontecer novamente.

Como te contamos aqui, já são dez mortos e centenas de feridos após uma confusão generalizada no Astroworld, que aconteceu em Houston no dia 5 de novembro.

Processo contra Travis Scott e Astroworld

Henry alega que, desde que entrou com a ação, pelo menos mais 120 pessoas foram atrás de seus serviços. A ação movida por ele, aliás, chega apenas um dia depois que o advogado Tony Buzbee abriu um processo buscando US$750 milhões em nome de 125 vítimas.

Em entrevista à Hollywood Life, Thomas citou que, além de lesões e traumas, alguns de seus clientes sofreram casos de ataques cardíacos, lesões cerebrais e ossos quebrados. Ele disse:

Aqueles que foram feridos ainda estão muito traumatizados porque tiveram que passar por cima de cadáveres. Eles não tinham escolha porque não havia lugar para se mover. Essas pessoas estavam presas… Elas não conseguiam respirar. Elas não podiam sair.

Entre os réus nomeados por Henry encontra-se a Apple Music porque, segundo o advogado, a obtenção dos direitos de streaming online do festival “desempenhou um papel crítico no desastre de controle de multidões”. O processo diz (via Rolling Stone):

Os primeiros relatos da investigação da catástrofe do Astroworld indicam que as instalações foram organizadas de uma forma que melhor serviu o streaming online da Apple em detrimento da segurança de quem estava no show.

Até o momento, nenhuma das partes envolvidas se manifestou publicamente sobre a ação. Enquanto isso, a Nike adiou o lançamento do tênis da sua nova colaboração com Travis Scott que estava previsto para o dia 16 de Dezembro. Saiba mais aqui.