Você já deve ter ouvido por aí a famosa sabedoria popular “todo dia um malandro e um otário saem de casa”, geralmente relacionada a alguma situação de golpe financeiro — como a venda de um produto por um preço exorbitante ou algo do tipo. Nos últimos dias, Bill Gates praticamente parafresou esse dito ao falar sobre NFTs.
Em um painel da TechCrunch, o ícone da Microsoft mostrou que não tem uma posição muito favorável aos tokens não-fungíveis. De acordo com o The Verge, o bilionário disse que a tecnologia é “100% baseada na ‘teoria do mais tolo'”, uma forma mais rebuscada de se referir à popular frase brasileira.
No caso, a teoria é bem famosa no meio financeiro, dizendo justamente que qualquer coisa, mesmo que tenha um preço exorbitante, pode gerar dinheiro desde que você seja capaz de encontrar alguém mais tolo (ou idiota, como dizem alguns autores) que se disponha a comprá-la.
Em seu raciocínio, Gates ainda disse que “não tem qualquer participação em criptomoedas ou NFTs”, ressaltando que prefere investir em “recursos com resultados tangíveis”, como uma fazenda ou uma fábrica “ou uma empresa onde se façam produtos”.
Ele completou sua fala afirmando que desconfia de tudo que surge para “evitar a taxação de qualquer tipo de regra do governo” e, no fim de tudo, ainda ironizou a popular coleção de macacos em NFT, o Bored Ape Yacht Club:
Obviamente, imagens digitais caras de macacos vão melhorar o mundo imensamente.
Difícil discordar, né?