Madonna revelou recentemente que não pretende seguir os passos de outros grandes artistas que venderam seus catálogos musicais.
Em nova entrevista à Variety (via CoS), a Rainha do Pop falou sobre seu empresário de longa data Guy Oseary e foi direta ao explicar o motivo de recusar as propostas envolvendo a venda de suas obras:
Porque são minhas músicas. Propriedade é tudo, não é?
A venda de catálogos de música gerou um retorno financeiro impressionante para artistas como Bruce Springsteen, por exemplo, que fechou um acordo com a Sony por cerca de US$500 milhões, aproximadamente R$2,8 bilhões.
Outros nomes que também se deram bem com as negociações foram Bob Dylan, que levou US$300 milhões da Universal Music em troca de mais de 600 músicas de sua carreira, e Justin Timberlake, que fechou um acordo com a Hipgnosis Song Management de US$100 milhões por todo o seu catálogo.
Madonna e seu catálogo de músicas
Ao invés de vender seu catálogo, Madonna fechou um acordo com a Warner Records em 2021 para que todas as suas músicas ficassem sob os cuidados da gravadora.
Porém, esta negociação permitiu que a cantora de 63 anos ganhasse mais liberdade para supervisionar e organizar reedições, lançamentos especiais e outras ações com suas obras.
Sobre os próximos planos envolvendo sua extensa discografia, Madonna declarou:
Estou apenas procurando maneiras interessantes e divertidas de relançar meu catálogo e apresentar minha música a uma nova geração.
Em tempo, a atitude de Madonna em continuar cuidando de seu catálogo vai de acordo com sua decisão de dirigir e coescrever sua própria cinebiografia. Recentemente, a cantora explicou que procurou uma forma para que “homens misóginos” não estragassem sua história.
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