Madonna se recusa a vender seu catálogo de músicas: "propriedade é tudo"

Madonna não segue os passos de outras lendas da música e explica por que vai recusar propostas para vender o catálogo de suas obras. Saiba mais.

Madonna em NY
Reprodução/Instagram

Madonna revelou recentemente que não pretende seguir os passos de outros grandes artistas que venderam seus catálogos musicais.

Em nova entrevista à Variety (via CoS), a Rainha do Pop falou sobre seu empresário de longa data Guy Oseary e foi direta ao explicar o motivo de recusar as propostas envolvendo a venda de suas obras:

Porque são minhas músicas. Propriedade é tudo, não é?

A venda de catálogos de música gerou um retorno financeiro impressionante para artistas como Bruce Springsteen, por exemplo, que fechou um acordo com a Sony por cerca de US$500 milhões, aproximadamente R$2,8 bilhões.

Outros nomes que também se deram bem com as negociações foram Bob Dylan, que levou US$300 milhões da Universal Music em troca de mais de 600 músicas de sua carreira, e Justin Timberlake, que fechou um acordo com a Hipgnosis Song Management de US$100 milhões por todo o seu catálogo.

Madonna e seu catálogo de músicas

Ao invés de vender seu catálogo, Madonna fechou um acordo com a Warner Records em 2021 para que todas as suas músicas ficassem sob os cuidados da gravadora.

Porém, esta negociação permitiu que a cantora de 63 anos ganhasse mais liberdade para supervisionar e organizar reedições, lançamentos especiais e outras ações com suas obras.

Sobre os próximos planos envolvendo sua extensa discografia, Madonna declarou:

Estou apenas procurando maneiras interessantes e divertidas de relançar meu catálogo e apresentar minha música a uma nova geração.

Em tempo, a atitude de Madonna em continuar cuidando de seu catálogo vai de acordo com sua decisão de dirigir e coescrever sua própria cinebiografia. Recentemente, a cantora explicou que procurou uma forma para que “homens misóginos” não estragassem sua história.

Te contamos com mais detalhes aqui.