O icônico Kendrick Lamar refletiu recentemente sobre a experiência que pretende transmitir com seus shows ao vivo do disco Mr. Morale & the Big Steppers.
O rapper conversou com o New York Times (via Complex) sobre seu interessante ano e compartilhou mais detalhes sobre as apresentações do seu disco mais recente, que contam com o uso de uma marionete, dançarinos e momentos com arte performática. Ele explicou:
Beethoven do gueto – essa era a ideia inicial. Agora incorpore isso com dança e arte, e você terá esse tipo de performance teatral contextualizada. Isso é o que ele construiu. Então você coloca tudo na plataforma, tudo no palco. Parece um show teatral de hip-hop, e não algo cafona.
O portal relata que, para o conceito central de Kendrick, o colaborador de longa data do músico Dave Free contribuiu com a ideia de usar as caixas de luz, que são uma parte fundamental do show, a Steadicam que segue o rapper e o transmite em telas enormes e o momento “metalinguístico” do show, quando Kendrick se vira para assistir a si mesmo se apresentar.
Kendrick Lamar e Mr. Morale & the Big Steppers
Na longa entrevista, Kendrick Lamar também falou sobre o seu novo disco, que ele considera um de seus trabalhos mais pessoais. O rapper declarou:
Eu nunca me expressei da maneira que me expressei neste álbum. Desde o momento em que peguei uma caneta e comecei a fazer freestyle. Este era o momento ao qual eu estava tentando chegar sem nem saber na época.
Anteriormente, o aclamado artista lembrou que o conteúdo presente no disco sucessor de DAMN. (2017) surgiu de situações que ele foi vivendo ao passar dos anos, como te contamos mais detalhes aqui.
Você pode ler a entrevista completa de Kendrick Lamar com o New York Times por aqui.