E tudo não passou de um golpe publicitário: o fim dos mascotes tradicionais dos M&Ms foi apenas momentâneo.
Em uma “coletiva de imprensa” exibida durante o intervalo do Super Bowl, Vermelho, Laranja e até a nova roxinha, protagonista de toda a polêmica que levou à suposta suspensão, se pronunciaram sobre seu retorno nada surpreendente.
Durante sua ausência, eles foram substituídos pela atriz e comediante Maya Rudolph (Saturday Night Live, Missão Madrinha de Casamento, The Good Place). Seu curto reinado como porta-voz dos M&Ms rendeu ideias mirabolantes que não levaram a lugar nenhum – a não ser a volta dos mascotes, uma das marcas mais reconhecíveis em todo o mundo.
Relembre a polêmica dos M&Ms
Caso bafafás envolvendo figuras de bolinhas de chocolate e amendoim coloridas e antropomorfizadas não sejam sua prioridade no momento, vai aqui um breve resumo.
Os mascotes foram criados em 1954, inicialmente apenas nas cores Vermelho e Amarelo, pela gigante empresa Mars. Só nos anos 90 é que foram incluídos outros personagens, agora amplamente conhecidos.
A marca, inclusive, capitaliza na sua imagem com a venda de merchandising e enormes lojas temáticas em grandes capitais do mundo, de Nova Iorque a Londres, de Xangai a Berlim.
No final de 2022, foi anunciada a entrada do novo M&M Roxo, uma edição limitada “Apoiando Mulheres”, cuja renda foi destinada a instituições que trabalham pela inclusão nas indústrias criativas.
Já os mais tradicionais M&Ms passaram por um banho de loja, para torná-los mais diversos, com aparência mais neutra e menos sexualizada.
M&Ms atraíram raiva de conservadores
Foi o suficiente para atrair a ira da mídia conservadora, como a Fox News, que acusou o visual repaginado de deixar os bonecos parecendo “lésbicas” e “obesas” e que seriam um “ataque à masculinidade”. Pois é.
Depois da polêmica, Maya Rudolph foi anunciada como nova representante da marca – apenas para agora ser ofuscada de novo pelo retorno dos M&Ms clássicos.
Confira abaixo o anúncio exibido no Super Bowl!