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Perto do adeus, Henrique Portugal revela conselho que Skank recebeu dos Titãs

Prestes a fazer o último show da carreira, Henrique Portugal (Skank) falou com o TMDQA! sobre repertório, planos futuros e possibilidade de retorno.

Em podcast, Skank fala sobre último show da carreira
Arte: Bruce Rodrigues

Faltam poucas horas para o Skank dar adeus aos palcos – ou será que é um “até breve”? Em entrevista ao Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos!, o tecladista Henrique Portugal falou sobre planos em carreira solo, mas não quis fechar nenhuma porta.

Uma das bandas mais importantes da história do Rock nacional, e talvez a que melhor soube criar hits ao longo dos 32 anos de carreira, o Skank fará o último show da “Turnê de Despedida” neste domingo (26), no Estádio do Mineirão.

Mas, se depender do conselho que Henrique Portugal ouviu de seu amigo Charles Gavin, ex-baterista dos Titãs, os planos envolvendo a banda não ficarão parados por muito tempo.

No episódio publicado nesta sexta-feira, o músico falou sobre a sensação de “finitude” desses shows em meio à certeza de que o Skank estará para sempre em seu “DNA” (ouça clicando aqui ou no player mais abaixo):

Não sei se o Skank volta ou não, a gente não parou pra pensar nisso. Mas é uma sensação de finitude. […] Eu sou muito amigo do Charles [Gavin, ex-Titãs], porque trabalhamos juntos na Rádio Globo por um período. Aí quando fizemos o anúncio da parada do Skank, eu liguei pra ele. Falei ‘me explica aí como é sair de banda!’. Aí ele falou duas coisas interessantes. A primeira é: ‘você até sai da banda, mas a banda não sai de você. Eu ainda sou o Charles dos Titãs’. E a outra coisa foi: ‘nunca diga nunca’. Está anotado.

Sobre o show do Mineirão especificamente, o tecladista do Skank deu apenas indicativos de qual pode ser o repertório, mas garantiu uma coisa: será emocionante. Ele contou:

Será uma comemoração, vamos tocar músicas que as pessoas conhecem. Ao mesmo tempo, as pessoas pedem músicas que nunca foram trabalhadas em rádio, o que é um efeito de quando as pessoas compravam o disco físico e conheciam o álbum inteiro. É pra todo mundo cantar, se emocionar… eu mesmo com certeza vou chorar. Mas olha, é uma baita realização. Uma banda que começou independente em Belo Horizonte e conseguiu chegar onde chegou. Então a gente inverte: não é uma despedida, é um agradecimento.

A gente que agradece!

Assista a corte e ouça o Podcast TMDQA!

Clicando aqui, você pode assistir ao vídeo em que Henrique Portugal elege seu disco preferido do Skank. Na sequência, clique no player com o episódio completo, em que o tecladista ainda contou dos dias em que gravou com o Sepultura.

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