O Spotify anunciou nesta segunda-feira (4) a demissão de 17% da sua força de trabalho no mundo, impactando cerca de 1.500 pessoas que serão desligadas da empresa. O anúncio foi feito pelo CEO da plataforma, Daniel Ek, através de um memorando enviado aos seus funcionários.
O executivo, segundo o The Verge, disse que a desaceleração do crescimento econômico e o aumento dos gastos não deixaram outra opção a não ser realizar os cortes na força de trabalho. Para Ek, a redução da equipe tornará o Spotify uma empresa mais enxuta:
Hoje, ainda temos muitas pessoas dedicadas a apoiar o trabalho e até mesmo a dar voltas em torno do trabalho, em vez de contribuir para oportunidades com impacto real. À medida que crescemos, nos afastamos muito deste princípio fundamental de desenvoltura.
Vale lembrar que esta é a terceira grande rodada de demissões do Spotify realizada este ano para reduzir gastos. Em Janeiro, a empresa anunciou que demitiria 6% dos funcionários, aproximadamente 600 pessoas. Em Junho, houve novo corte quando o Spotify decidiu derrubar 200 funções de sua divisão de podcast.
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Como lembrou o The Verge, além de eliminar custos, o Spotify ainda tomou medidas para subir as receitas, aumentando os preços de vários dos seus planos em diversos mercados. Seria o início do fim do maior serviço de streaming no mundo?
Spotify optou por sair do Uruguai após projeto de lei
Como a gente te contou aqui alguns dias atrás, o Spotify descontinuará seu serviço no Uruguai a partir de 1º de Janeiro de 2024, já que não obteve clareza sobre as mudanças realizadas nas leis de direitos autorais de música do país.
A decisão foi anunciada após o projeto de lei “Rendición de Cuentas” ter sido aprovado. A proposta apresentada no início deste ano pela Sociedade Uruguaia de Intérpretes (SUDEI) indicava alterações nos artigos 284 e 285 da lei de direitos autorais do Uruguai em benifício da remuneração aos artistas.
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