Até eles: Paul Stanley explica por que o KISS parou de lançar novos discos

Paul Stanley revelou que se sentia "frustrado" quando o KISS lançava um novo disco, pois os fãs não davam o mesmo valor para as canções inéditas.

Paul Stanley, do KISS
Foto de Paul Stanley via Shutterstock

A gente te contou aqui que o KISS encerrou suas atividades e cada integrante seguiu seu caminho.

Enquanto o baixista Gene Simmons se prepara para trazer sua banda solo ao aguardado Summer Breeze Brasil, que será realizado em Abril em São Paulo, o guitarrista Paul Stanley inaugurou uma exposição de arte nas Wentworth Galleries, na Flórida.

O músico montou seu evento no final de Fevereiro e conversou com a UCR para falar sobre a exposição e também assuntos relacionados à carreira.

Ao comentar seus planos para a música, Stanley relembrou seu passado com o KISS e revelou que se sentia “frustrado” quando lançava material novo com a banda, pois os fãs não davam o mesmo valor para as canções inéditas (via UCR):

Com o KISS, realmente chegou a um ponto em que claramente a banda está enraizada no nosso passado e vivendo de acordo com ele. Por mais que as pessoas dissessem que queriam um novo álbum, a verdade é que não importava quão bom fosse. Não tem a gravidade da importância para alguém que um álbum anterior tem. Porque eram retratos da vida de alguém. Foram momentos que eles conseguem identificar com uma música. Então, isso se tornou um pouco frustrante, em termos de trabalhar duro para fazer um ótimo álbum e ter isso meio que encoberto porque alguém, compreensivelmente, quer ouvir ‘Love Gun’.

Vai dizer que ele está errado?

Paul Stanley fala sobre o legado do KISS

Na sequência, Paul destacou que precisa haver prazer no processo e até citou sua nova banda, a Soul Station:

Eu entendo. Mas julgando parte do material mais recente pelos seus próprios méritos, ele foi e é igualmente bom. O ótimo material dos dois últimos álbuns, eu diria, é tão bom quanto qualquer coisa que fizemos. Nesse ponto, ficou claro que se não for divertido, não vale a pena fazer. Musicalmente, neste momento, eu estava realmente pensando, se eu saísse e tocasse, o que eu gostaria de tocar? Bem, eu amo [minha] banda Soul Station, porque é a música pela qual sou apaixonado. Ouvir essas músicas ao vivo é emocionante, fazer parte de algo tão exuberante e grande. Eu amo as pessoas da banda, então, Soul Station, com certeza, é obrigatório. Quanto a sair e tocar com uma banda? Eu simplesmente não sei. Imagino que farei isso. Mas neste momento não sei o que farei.

Vale lembrar que o KISS realizou seus últimos shows ao vivo no final de 2023, encerrando uma carreira de 50 anos com duas apresentações no Madison Square Garden, em Nova York.

Você torce por uma reunião no futuro?

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