Muitos artistas gravam covers para experimentar novos elementos em uma música que admiram e a nova versão pode acabar chamando bastante atenção do público. Foi exatamente isso que aconteceu com G Flip, responsável por uma versão de “Cruel Summer”, de Taylor Swift, que viralizou por sua pegada mais roqueira.
Recentemente, G Flip, que se identifica como uma pessoa não-binária e utiliza pronomes neutros, chamou atenção de muita gente por conta da versão do hit de 2019 que conta com sons de guitarra mais presentes e uma bateria marcada, tocada por elu, além de violinos e outros instrumentos de corda.
Para a surpresa de G Flip, a cover que foi gravada para a série “Like a Version”, da estação de rádio Triple J, foi curtida por ninguém menos que a própria Taylor Swift ao ser divulgada no Instagram.
Depois de muitos pedidos dos internautas, elu disponibilizou a nova versão da faixa nas plataformas de música e aproveitou para comentar sobre sua admiração pela música e sobre a curtida de Taylor:
Muito obrigade pelo carinho com esta música. Eu respeito tanto a Taylor Swift como compositora, empresária e pessoa, por isso foi um pouco assustador fazer uma cover de uma das suas canções. Não é fácil fazer uma cover de uma das melhores canções pop já escritas!!! Foi muito divertido colocar meu próprio toque nisso e entrar um pouco no mundo de Taylor. Estou tão feliz que vocês gostaram e chocade e honrade que Taylor gostou.
Você pode conferir a cover sensacional abaixo, mas continue lendo para conhecer mais sobre G Flip!
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Quem é G Flip?
Georgia Claire Flipo, nome de batismo de G Flip, nasceu em Melbourne, na Austrália, e começou a tocar bateria aos nove anos de idade. A percussão é uma das grandes aliadas do seu processo de composição, apesar de Flip também explorar outros instrumentos em suas músicas.
G Flip compartilhou seu primeiro disco de estúdio About Us em 2019 e, quase quatro anos depois, lançou o aguardado álbum Drummer.
Entre as faixas do segundo disco de estúdio está o single “The Worst Person Alive” (ouça abaixo), que chega destacando o que há de melhor no Pop Rock enquanto, na letra, Flip sobre se sentir a pior pessoa viva depois de instigar o fim de um relacionamento, como elu descreveu à NME:
Um dia você está em um relacionamento e a outra pessoa é o seu número 1, ela sabe tudo sobre você, conhece você melhor do que ninguém, você teve algumas de suas melhores lembranças com aquela pessoa e então você termina e vocês infelizmente se tornam estranhos. Eu realmente odeio que seja tudo ou nada. É uma mudança tão drástica – ‘No ano passado eu era o amor da sua vida, agora sou a pior pessoa viva’.
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G Flip colaborou com Mike Shinoda (Linkin Park)
Em um dos seus shows no ano passado, aliás, Flip contou com a participação especial de Mike Shinoda e apresentou ao público um poderoso mash-up entre o hit “In the End”, do Linkin Park, e seu sucesso “The Worst Person Alive”, como você pode conferir ao final da matéria.
Em um comunicado (via ABC.net), Flip declarou que, depois de crescer assistindo a ícones da música pop e nunca ter visto um artista solo que tivesse como instrumento principal a bateria, decidiu priorizar o instrumento em suas produções:
Eu queria fazer o álbum que minha versão criança sonhava – um híbrido de pop/rock, mas com a bateria na frente. Incorporando groove, andamento, sentimento e momentos de bateria enquanto ainda fazemos música pop cativante.
E, realmente, G Flip conseguiu entregar tudo isso em um dos discos mais legais dos últimos tempos. Vale a pena continuar de olho no que vem por aí!