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Dream Theater anuncia turnê de reunião com Mike Portnoy e revela bastidores

O Dream Theater anunciou a turnê An Evening With Dream Theater, que marca o retorno de Mike Portnoy e os 40 anos da banda. Veja os bastidores do reencontro!

Dream Theater com Mike Portnoy em 2024
Divulgação

Nesta segunda-feira (8), o Dream Theater anunciou através de suas redes sociais a turnê An Evening With Dream Theater, que vai celebrar os 40 anos da banda e marca também o retorno de Mike Portnoy ao grupo.

As novas datas – que você pode ver na íntegra clicando aqui – darão início à primeira excursão mundial desde a volta do baterista, que se juntou novamente ao grupo no final do ano passado após ficar fora por 13 anos.

No total, serão 23 cidades pela Europa que receberão o show especial e a jornada terá início no dia 20 de Outubro em Londres, na Inglaterra, terminando em 24 de Novembro, em Amsterdã, na Holanda.

Por meio de um comunicado, o Dream Theater afirmou:

Esta turnê será incrivelmente especial para todos nós! Cada show certamente será repleto de expectativa e emoções variadas. Mal podemos esperar para subirmos ao palco juntos mais uma vez e começarmos esta celebração histórica de 40 anos com todos.

É provável que, no futuro, sejam adicionadas outras datas pelo mundo e a gente já está na expetativa pelo anúncio de shows no Brasil!

Retorno de Mike Portnoy ao Dream Theater

Em entrevista com a revista Rolling Stone dos EUA, o vocalista James LaBrie contou que a reunião com Mike Portnoy se deu principalmente pela banda acreditar que precisava “voltar à sua melhor formação”. Ao falar sobre o convite para retornar, Portnoy foi sincero:

Antes da pandemia da COVID, se você tivesse perguntado pra mim ou pra esses caras, ‘Há uma reunião sendo planejada?’, eu provavelmente teria dito, ‘Eu duvido que isso vá acontecer’. Eu acho que se o lockdown não tivesse acontecido, [a banda] provavelmente teria estado em turnê e eu teria estado em turnê com alguma das minhas 48 bandas.

Mas quando ficamos todos presos em casa, John [Petrucci] me pediu pra tocar em seu disco solo. A partir dali, Jordan [Rudess], John e eu fizemos o álbum do Liquid Tension Experiment. E aí eu fiz a turnê com o John. Então foi uma série de eventos que nos reconectou – não apenas a nível musical mas também em um nível pessoal por muitos anos antes disso.

Todas nossas famílias são amigas. E minha filha e a filha do John dividiram um apartamento por muitos, muitos anos. E o John Myung mora descendo a rua da minha casa, e a esposa dele está lá em casa toda noite. Há uma série de eventos tanto pessoais quanto musicais que começaram a trazer a sensação de, ‘Bom, talvez isso realmente esteja nos planos. Talvez seja a hora certa’.

O baterista, aliás, trouxe ótimas notícias para os fãs que já esperam as primeiras composições dessa nova-velha formação. Quando o entrevistador questionou qual foi a primeira música tocada no primeiro ensaio de volta, Mike explicou:

Nós imediatamente começamos a escrever. Foi só uma jam de 20, 30 minutos, qualquer coisa assim. Ainda temos que tocar as músicas antigas juntos. Nós viemos com uma missão de criar algumas magias novas e imediatamente, sem sequer discutirmos isso, começamos a fazer uma jam. E a partir dali algumas sementes foram plantadas, e nós imediatamente começamos a escrever e construir coisas ali mesmo.

Quem mais já está ansioso pra ouvir isso? Vale lembrar que o último disco do Dream Theater com Mike Portnoy na bateria até o momento é Black Clouds and Silver Linings (2009), e você pode garanti-lo em CD e ouvir o single “A Rite of Passage” ao final da matéria.

Mike Portnoy impressionou ao tocar Nickelback

Dias atrás, vale lembrar, Portnoy foi desafiado pelo canal Drumeo e ouviu pela primeira vez a canção “Burn It to the Ground”, lançada pelo Nickelback em 2008 no álbum Dark Horse.

Após a audição sem as partes da bateria, o músico precisou tocar de supetão a faixa que também está na trilha sonora dos filmes Uma Noite Fora de Série (2010) e Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009).

Como você pode conferir aqui, Mike mostrou sua versatilidade e talento ao imaginar a linha do instrumento que ele acreditava ser a original da música.

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