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Irmão Victor apresenta experimentações sonoras com o Indie em seu novo disco, "Micro-Usina"

Marco Antônio Benvegnú lança novo disco do seu projeto Irmão Victor apresentando experimentações do Indie e do som psicodélico. Ouça "Micro-Usina".

Irmão Victor
Crédito: Franck Alix

O projeto musical Irmão Victor, comandado pelo cantor e compositor gaúcho Marco Antônio Benvegnú, compartilhou novas experimentações sonoras em seu disco mais recente, Micro-Usina.

O trabalho chega ao mundo pela Seloki Records e mostra o músico explorando elementos do Indie e do som psicodélico nas faixas que foram gravadas em sessões em Passo Fundo, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo e Toulouse, na França. Sobre o processo dessas canções, que vão de faixas mais aceleradas a outras mais suaves, o cantor disse:

As minhas mudanças pelas cidades que gravei me servem como uma espécie de fio condutor que dá sentido a essas músicas. A intimidade com elas não me permite uma observação mais objetiva daquela que se teria por um diário pessoal.

Ao longo dos processos de criação de seus quatro discos anteriores, Irmão Victor (2014), Passos Simples para Transformar Gelatina em um Monstro (2016), Cronópio (2018) e Mariposário (2019), Marco ganhou novos conhecimentos sobre equipamentos, instrumentos e técnicas de gravação e mixagem, que foram colocados em prática em seu novo material.

Novo disco de Irmão Victor

O idealizador do Irmão Victor tem o costume de compor sem uma referência específica em mente. Ele declarou que prefere que suas influências surjam de uma maneira que não sejam completamente conscientes para ele. Sobre isso, Marco acrescentou:

O período sessentista ocupou um espaço realmente formador quando eu comecei a flertar com a ideia de ser músico, então essas referências fazem bastante parte da minha abordagem de produção. Mas outras músicas vão por caminhos bem diferentes. Uma amiga quando ouviu o disco, comentou: ‘e desde quando que tu faz prog?’

Para a criação de Micro-usina, Benvegnú apontou que seguiu seu padrão de criação: ele criou uma base instrumental e em seguida ficou “quebrando a cabeça” para compor a letra. “Eu costumo sair para caminhar na rua, paro em algum parque, alguma praça e escrevo algumas ideias. Depois chego em casa, leio o que fiz e penso ‘bom, isso tá péssimo’. Repito esse processo por alguns dias até sair algo que me agrade”, explicou o artista.

Ouça no player abaixo o novo disco de Irmão Victor.