Max Cavalera foi um dos fundadores do Sepultura nos anos 1980 e, com o anúncio do fim da banda, todos querem saber se o músico estará, em algum momento, ao lado da formação atual para se despedir do influente grupo de Metal.
O icônico artista brasileiro participou de uma entrevista recente com Sakis Fragos, editor-chefe do Rock Hard Grécia, e ao ser questionado sobre ter sido abordado por Andreas Kisser ou outros membros do grupo para participar do último show da turnê de despedida do Sepultura, Max declarou (via Blabbermouth):
Não [fui abordado]. Na verdade, acho que vi uma coisa que Andreas [Kisser], é claro, disse [em uma entrevista], tipo, ‘Por que vamos convidar [Max e Iggor]? Eles vão estragar a festa’, o que é muito típico do Andreas [risos].
Cavalera apontou que não tem intenção de forçar uma situação para tocar com o grupo e falou sobre o projeto em que ele e seu irmão Iggor Cavalera regravaram o primeiro disco e EP do Sepultura com faixas inéditas (veja ao final da matéria):
Não sei. Acho que vou deixar as coisas acontecerem do jeito que vão acontecer. Não vou forçar nada, e se chegar um momento em que sentirmos que deveríamos fazer uma reunião – ok, tudo bem, contanto que façamos da maneira certa. Assim como aconteceu com essas regravações [do Cavalera Conspiracy]. Acho que as fizemos da maneira certa – honesta, adequada, com o coração. Então, no momento, não estou pensando [em uma reunião].
Líder do Soulfly, Max também aproveitou o assunto para comentar sobre a decisão do Sepultura de encerrar suas atividades:
Eu sei que eles anunciaram o fim da banda. Não entendo essa ideia. Não sei se eles foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque você não quer fazer isso. Não sei mais. Eu mesmo não consigo viver sem música. Preciso tocar ao vivo. Adoro o que estou fazendo agora com o Iggor, com o Cavalera, e vamos continuar.
Max Cavalera e uma possível reunião do Sepultura
Mesmo tendo deixado o Sepultura há quase três décadas, os fãs da icônica banda ainda sonham com a possibilidade de uma reunião da formação clássica do grupo.
Porém, Max Cavalera deixou claro no ano passado que não tem planos de realizar este reencontro com o passado e ainda disse que, na sua visão, os fãs estão satisfeitos com o que ele tem apresentado nos últimos tempos:
Estou muito, muito ocupado agora com todos os projetos, porque tenho muitos – Soulfly sendo minha banda principal, mas também o Go Ahead and Die com meu filho Igor e o Killer Be Killed.. E eu já estou tocando um monte de coisas antigas com meu irmão, isso para mim preenche o vazio de qualquer maneira.
Eu não penso nisso de forma alguma. Neste momento, não preciso fazer nada assim. Acho que neste momento estou muito ocupado com as coisas que tenho pela frente, e os fãs adoram todas as coisas que tenho feito de qualquer maneira. Não faz sentido, realmente. Porque eu não penso nessa ideia há muito tempo. Mas acho que minha principal coisa agora é o Soulfly. Eu amo o fato de que o Soulfly está ficando cada vez mais forte com cada disco. E estou ansioso para escrever o próximo. Será outro desafio e outra chance de fazer algo bom novamente.
Já Andreas Kisser, no início deste ano, comentou sobre a possibilidade de convidar os irmãos Cavalera para o último show do Sepultura da turnê “Celebrating Life Through Death” apontando que, apesar de não estar nos planos, “é uma coisa a se pensar” e “seria interessante ter todo mundo no show final” (veja mais detalhes aqui).
Será que vem aí? Ao menos desta vez Max parece ter feito um discurso um pouco mais aberto à ideia, e a empolgação já fica grande por aqui!