Parece que foi ontem, mas já são alguns meses desde que Eloy Casagrande foi anunciado como novo baterista do Slipknot. O músico entrou na banda em meio a uma fase relativamente confusa, já que o disco mais recente do grupo, The End, So Far (2022), deixou muitas questões em aberto – até mesmo para os próprios integrantes.
Em entrevista recente para a Alternative Press, o guitarrista Jim Root foi um que abriu o jogo sobre como o álbum não teria a “essência” do Slipknot, algo que foi percebido por muitos fãs em seu lançamento:
“Tem uma coisa que é tipo, ‘Aqui está. Estou ouvindo. É uma música do Slipknot’. Já faz um tempo que senti essa magia acontecer. Pra ser honesto, não me lembro do último álbum que teve essa magia.”
A opinião de Jim pode não ser necessariamente a mesma do restante da banda, mas todos pareceram concordar, em diversas entrevistas ao longo do tempo, que The End, So Far serviu como um “fim de obrigação”, já que foi o último disco que a banda estava devendo em seu contrato com a Roadrunner Records, gravadora que os acompanhava desde o início.
Slipknot e a mudança de gravadora
Essa mudança, segundo o percussionista Shawn “Clown” Crahan, pode ser um dos fatores mais importantes para os próximos capítulos do Slipknot. Na mesma entrevista, ele explicou que os planos estão bem abertos, como o próprio Corey Taylor já havia comentado quando conversou com o TMDQA!:
“Não vou assinar um contrato de sete álbuns. Se a gente poderia fazer um contrato para um ou dois? Não sei. Tenho interesse de fazer por conta própria? Bom, é um trabalho do caralho. Poderíamos fazer isso? Sim. Poderia ser benéfico para a banda? Com certeza. Vai ser 10 vezes mais trabalhoso? Com certeza.”
Enquanto pesam suas opções, os norte-americanos se mostram empolgados por um motivo bem brasileiro: Eloy Casagrande, que parece estar despertando uma vontade de compor que estava apagada nos últimos anos de Slipknot.
Eloy Casagrande e a nova fase de ouro do Slipknot
Além do próprio Jim Root já ter se mostrado encantado com o estilo musical de Eloy, o vocalista Corey Taylor falou na recente conversa com a Alternative Press sobre como acredita que o brasileiro é um “compositor natural”. Dando a entender que também está em uma boa fase, o cantor disse:
“Eloy é um compositor natural. Eu acho que ele vai nos levar a lugares que não temos ido há algum tempo. Eu tenho muito a dizer, e estou empolgado para falar mais sobre várias coisas diferentes.”
O ingrediente final parece ser mesmo um produtor que faça jus à nova fase de ouro do Slipknot. O nome ainda não foi decidido, ainda que candidatos já tenham surgido, segundo Root. Já o percussionista Clown acredita que o período de composições vá um pouco mais além do que alguns imaginavam, mas também se mostra cautelosamente otimista com o futuro:
“Em algum momento entre 2025 e o meio de 2026, vamos compor. Eu acho que vai ser mais pra antes do que pra depois. Talvez estejamos no estúdio no final de 2025. Não há expectativas. Ninguém está com pressa, mas também não vamos deixar de lado.”
Não é à toa que vários fãs do Slipknot já cravaram: Eloy Casagrande parece ter chego para “salvar” a banda de um fim que estava mais próximo do que distante. O tempo dirá!
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