Multi-instrumentista, cantor e compositor, Carlinhos Brown lançou o single “Foi no Paredão” a partir da influência do piseiro e da sofrência característica do ritmo.
A música conta com as participações de Tierry, Silvanno Salles, Symone Morena e Amanda Santiago, nomes que são referência no estilo, e faz menção aos paredões de som, grandes estruturas sonoras presentes em diversos gêneros musicais nas periferias brasileiras.
Brown escreveu a faixa no verão do ano passado, quando faria um show com BaianaSystem denominado “Paredão”, e conta:
“Compus a música ‘Foi no Paredão’ para ser apresentada na abertura daquele show, mas a canção acabou não ficando pronta a tempo. O paredão é na verdade um espaço fortemente conceituador de moda, de novos estilos, de um caminho que a música brasileira toma. E mais, um estilo como este traz influências da bachata, timbalada. Todo esse processo grande latino que também venho desenvolvendo deságua neste conceito, que para mim traz de Bienvenido Granda a Nelson Gonçalves, passando por Ângela Maria e Célia Cruz . É um estilo que sempre esteve na linguagem popular, vamos dizer que é um bolero timbalado. Então para lançar foi necessário contar com alguns dos maiores protagonistas deste estilo: Silvanno Salles, Tierry, Symone Moreno, Amanda Santiago, Rafinha RSQ, Pugah e eu como autor. Acredito que os ambientes populares têm se comunicado bastante com isso, já que são músicas que se espalham de forma viral muito eficiente. Essa é uma das formas que encontrei, como autor, de continuar meu processo de evolução rítmica, dentro de uma linguagem híbrida eletrônica.”
Jazz Is Dead
A gravadora Jazz Is Dead divulgou sua nova coletânea especial, apresentando gravações analógicas das lendas vivas Ebo Taylor, Hyldon, Dom Salvador, Antonio Carlos e Jocafi, Carlos Dafé, Joyce e Tutty Moreno.
Intitulado Jazz Is Dead Série 3, o material que leva os ouvintes em uma viagem através do Funk de Gana, passando pelo Soul psicodélico até o Samba do Brasil, também conta com um disco inédito de The Midnight Hour: Lost Tapes.
O álbum foi produzido pelos fundadores da Jazz Is Dead, Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad, que comentam sobre a série de lançamentos:
“Com a Série 1, estabelecemos a base sonora do selo Jazz Is Dead. É aquele jazz/funk experimental que sempre procuramos enquanto vasculhamos os discos. Com a Série 2, expandimos esta abordagem, passando mais tempo com as nossas ideias e as nuances do nosso som. Mas com a Série 3, atingimos um novo nível que nunca pensamos que poderíamos alcançar com as lendas. As lágrimas, as risadas e a incredulidade com o que conquistamos são surpreendentes. Para alguns destes artistas, estes álbuns podem ser vistos como algumas das suas melhores gravações até à data, provando que ainda têm muito a dizer.”
swave
A swave divulgou nos serviços de streaming o clipe feito para o single “longe de casa”, que traz imagens da história da banda. Ao comentar a estreia do vídeo, o guitarrista Murilo Benites detalhou a concepção do projeto, citando ainda o EP por enquanto é isso, que saiu em Agosto:
“Partiu da ideia de juntar vídeos de arquivo, que a gente tinha de handycam, desde os primeiros ensaios da banda, sessão de fotos, gravação da demo e dos clipes do ‘por enquanto é isso’ com imagens que a gente registrou no último show que fizemos. Nesse show, a gente anunciou o lançamento e disse que iríamos gravar o clipe lá na hora. Pedimos para a galera filmar do ponto de vista deles, nos mandar e aí usamos no clipe.”
Além dele, o grupo é formado por Cris Botarelli (baixo, vocal), Rafael Brasil (guitarra), ambos membros do Far From Alaska, André Dea (bateria), do Violet Soda, Supercombo e Sugar Kane, e Aline Mendes (vocal), que divulga seu trabalho solo como Alinbloom.
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