Na última quinta-feira (7), o Keane voltou ao Rio de Janeiro para apresentar sua turnê de comemoração pelos 20 anos do álbum de estreia Hopes and Fears (2004) no Vivo Rio, na Glória, e surpreendeu o público ao estender o número de canções presentes no setlist.
Com cerca de 15 minutos de atraso, contrariando a pontualidade britânica, a banda subiu ao palco às 21h15 e executou 26 músicas em performance que durou aproximadamente 2h20.
O grupo, formado por Tom Chaplin (voz), Tim Rice-Oxley (teclados), Richard Hughes (bateria) e Jesse Quin (baixo), mostrou que, apesar das duas décadas de carreira e ausência de novo material, ainda é uma das bandas de Rock Alternativo mais influentes da atualidade.
Trazendo no cenário do palco elementos que remetem às três cidades brasileiras onde o grupo se apresentou nessa excursão (Curitiba, Rio e São Paulo), o Keane abriu o show com “Can’t Stop Now”, canção justamente de seu primeiro disco.
Antes de seguir com a apresentação, Chaplin, que se movimenta tanto no palco a ponto de dificultar os vídeos dos fãs, falou algumas palavras em português e pediu para que os fãs “batessem palmas, dançassem e cantassem com seus corações”.
O show seguiu com clássicos como “Silenced by the Night”, do álbum Strangeland (2012), “Bend & Break”, “Spiralling”, do Perfect Symmetry (2008), “Nothing In My Way”, do Under The Iron Sea (2006), e “The Way I Feel”, do Cause and Effect (2019).
Já “Sunshine” foi dedicada a uma fã que comemorava seu aniversário naquela noite e, pouco depois, o grupo executou “The Frog Prince” a pedido dos fãs, o que causou grande comoção na plateia, pois a faixa não era tocada ao vivo há 11 anos, ou seja, desde 2013.
Após “Everybody’s Changing”, a banda voltou a causar furor no público ao tocar “Hamburg Song”, canção que Tom tocou ao piano sozinho no palco e que retornou ao repertório do Keane após poucas execuções da banda nos últimos anos.
Na reta final do repertório antes do bis, o Keane enlouqueceu os fãs ao som de outros hits como “A Bad Dream”, “Perfect Symmetry”, “Is It Any Wonder?”, “She Has No Time”, “This Is The Last Time” e “Crystal Ball”.
Keane surpreende os fãs com músicas a mais no setlist
Para encerrar o show, o Keane escolheu a catártica “Somewhere Only We Know”, que arrebatou os fãs de forma implacável e foi responsável pelo maior coro do repertório, arrepiando todo mundo que estava por lá.
Com gritos de “Olê, olê, olê, Keane, Keane”, o grupo deixou o palco ovacionado pela plateia e retornou na sequência para mais seis músicas, o que absolutamente ninguém estava esperando.
O retorno veio com a execução encurtada de “Snowed Under”, seguida por “Neon River” e “We Might As Well Be Strangers”, que abriu caminho para um final apoteótico. Quando os fãs ainda se recuperavam da empolgação provocada por “Sovereign Light Café”, o vocalista puxou “Under Pressure”, parceria do Queen com o saudoso David Bowie.
Apesar da dificuldade da canção, Chaplin, que tem uma voz extremamente versátil e potente, executou muito bem todas as variações de tom da música cantada originalmente pelo talentosíssimo Freddie Mercury.
Depois de tantas emoções, o público precisou gastar seu fôlego pela última vez com “Bedshaped”, enquanto o Keane prometia voltar “muito em breve”. Diante da uma noite tão mágica, a plateia não poderia esperar por outra reação deles.
Confira fotos e o setlist do show logo abaixo!
Confira Keane no Rio de Janeiro (7/11/24):
- “Can’t Stop Now”
- “Silenced by the Night”
- “Bend & Break”
- “Your Eyes Open”
- “Nothing In My Way”
- “Spiralling”
- “Sunshine”
- “The Way I Feel”
- “The Frog Prince”
- “You Are Young”
- “Everybody’s Changing”
- “Hamburg Song”
- “Untitled 1”
- “A Bad Dream”
- “Perfect Symmetry”
- “Is It Any Wonder?”
- “She Has No Time”
- “This Is The Last Time”
- “Crystal Ball”
- Somewhere Only We Know”
Bis:
- “Snowed Under”
- “Neon River”
- “We Might As Well Be Strangers”
- “Sovereign Light Café”
- “Under pressure” (cover de Queen)
- “Bedshaped”