<b>Slipknot</b> divulga nota sobre acusações ao ex-médico de <b> Paul Gray</b>

Banda lamenta a descoberta e pede por justiça

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Após toda a polêmica a respeito da morte de Paul Gray, ex-baixista do Slipknot, ter sido causada por excesso na dosagem de remédios feita por seu médico, a banda se posicionou a respeito em seu site oficial. Em nota, também divulgada à imprensa com o título de “Uma mensagem do Slipknot sobre Paul Gray”, os músicos comentam:

“Como a perda de nosso irmão Paul Gray ainda está muito viva na família Slipknot, esse novo acontecimento deixou todos nós em um estado de raiva e de tristeza. O fato de essa pessoa ter se aproveitado da doença do nosso irmão enquanto poderia tê-lo ajudado e a outras pessoas deixou todos nós indignados. Nós só podemos torcer para que a justiça seja feita e para que isso NUNCA mais aconteça com ninguém. Nossos sentimentos também vão para as famílias das outras vítimas. Queremos colaborar o quanto pudermos para garantir que esse homem pague por toda a dor que causou e para que essa tragédia não se repita”

O ex-médico de Gray, Daniel Baldi, está sendo acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) por receitar grandes quantidades de analgésicos narcóticos ao paciente que morreu horas depois de overdose. O advogado do médico declarou ao site DesMoinesRegister.com que seu cliente vai lutar contra as acusações. Segundo ele “é um absurdo sem precedentes transformar uma morte inesperada ou um resultado médico em um crime contra o médico. Mortes inesperadas acontecem em casos graves, em pacientes com dor crônica e não são relacionadas ao tratamento clínico. Isso acontece especialmente com pacientes viciados em drogas”, disse.

A viúva de Gray, Brenna, revelou numa entrevista em 2011 que seu marido havia aceitado ajuda com seu problema com as drogas um dia antes de morrer. Na ocasião, ela disse “Eu percebi o que estava acontecendo quando achei algumas coisas em casa, mas não tive tempo de fazer muita coisa”. Ainda segundo Brenna, no sábado anterior à morte do baixista ela lhe disse “Hey, nós precisamos fazer alguma coisa. Precisamos corrigir isso” e ele concordou. Ia sair em turnê para um projeto paralelo que tocava na época e prometeu procurar ajuda após a turnê. Não deu tempo: o baixista foi encontrado morto num hotel de Des Moines, Iowa, no dia 24 de maio de 2010. Ele tinha 38 anos.

A polícia está investigando as acusações, porém, pesa contra o médico a acusação de outras sete pessoas terem morrido de forma semelhante.