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Chegou!
Hoje é dia de mais uma seção Chegou!, com fotos exclusivas do novo disco do Against Me! em vinil vermelho, da edição deluxe do clássico “Shape Of Punk To Come” do Refused em vinil duplo azul e de 2 LPs do Dillinger Four e do Lawrence Arms.
Não perca, porque em especial a matéria do Refused está bem completinha, com várias curiosidades.
Against Me!
“White crosses on the church lawn / I want to smash them all”.
Esse refrão me pegou desde o primeiro momento que eu ouvi “White Crosses”, o novo disco do Against Me!
Na minha opinião esse é um dos melhores discos lançados em 2010 e não à toa eu o escolhi para trilha do novo podcast do TMDQA!, que voltou na semana passada no Portal da Mtv.
Os fãs mais antigos da banda estão odiando esse disco, e eu entendo perfeitamente porque.
O Against Me! era uma banda de folk-punk, daquelas com uma baita influência de Irish punk, que consistia basicamente de guitarras sujas, vocal extremamente rouco e alguns violões.
Em “New Wave” de 2007, a banda começou a tomar outros rumos com seu primeiro disco em uma major, a ponto do disco ser escolhidos um dos melhores daquele ano.
Em 2010, novamente com a produção do grande Butch Vig (Garbage, Smashing Pumpkins, Nirvana, Green Day), os caras ficaram ainda mais “limpinhos”, com um disco mega bem produzido, guitarras mais bem gravadas e colocadas, e músicas muito bem construídas.
É fato, o Against Me! virou uma banda de rock, e das melhores que existem, então pra quem gosta de rótulos e quer imaginá-los apenas e tão somente como uma banda de folk/punk, esqueça. Esse é um dos melhores discos do ano, e de uma banda de rock que tem tudo pra ficar cada vez maior.
O disco é lindão, em vinil vermelho com alguns pontos pretos. Se a descrição dessa cor fosse “vermelho-morango”, não ficaria mais perfeita.
O encarte tem todas as letras, uma foto da banda, e o melhor de tudo, a frase “I WANT TO SMASH THEM ALL” gigantesca no verso. Abri um sorriso largo quando vi o encarte pela primeira vez, porque como disse no começo da matéria, essa foi justamente a frase que me chamou mais atenção na faixa título, que abre o álbum, e que eu toquei no nosso novo podcast.
Por último, um cartão de download plastificado que além de liberar todas as músicas do disco ainda disponibiliza 4 b-sides. Destaque para a bônus “Bob Dylan Dream”, onde Tom Gabel canta sobre como sonhou ser amigo de Bob Dylan.
Tive alguns problemas para baixar as músicas porque o sistema da Sire/Warner me dizia que meu código já havia sido utilizado, mas após 2 ou 3 e-mails, ficou tudo certo.
Clique nas fotos para ampliá-las.
Refused
Existe algo de curioso em pessoas geniais, que também se aplica a bandas geniais.
O Refused era uma banda da Suécia que lançou em 1998 um dos discos mais importantes da história mais recente do rock, e pouco tempo após esse álbum resolveu encerrar suas atividades.
O adesivo na embalagem “The Shape Of Punk To Come” já avisa: Esse pode ser o disco de hardcore mais influente de todos os tempos. E eu não duvido.
A obra de arte dos suecos do Refused foi lançada há 12 anos atrás e foi responsável por influenciar 9 em cada 10 bandas de post-hardcore, tornar-se referência para bandas de rock ao redor do mundo, e acertar na mosca ao dizer que esse som era o que o punk se tornaria.
Kirk Hammet de um tal de Metallica disse: “O puro intelecto que saía dessa banda, musical e político, até quanto aos arranjos, eles eram muito sofisticados. (O disco) Ainda soa fresco, contemporâneo e novo.”
Com credenciais assim, eu nem preciso falar que se você não ouviu esse disco está perdendo tempo.
A Epitaph Records sabendo de toda a importância do disco (e de seu potencial financeiro, claro), resolveu relançá-lo em uma edição Deluxe em 2010, e eu lhes trago aqui fotos exclusivas do pacote.
O kit veio com uma cópia do LP em disco duplo azul, o DVD “Refused Are Fucking Dead”, que conta tudo que levou a banda a seu fim, além de performances ao vivo e videoclipes, e uma camiseta,que como vocês verão ao final, foi o que me decepcionou no pacote.
Além disso tudo, um cartão de download para baixar o disco em qualidade absurda, e ainda ganhar também as músicas do CD ao vivo que acompanha a versão digital.
Separei cada item do kit para a resenha, então lá vai!
LPs
A caixa, que antes era simples, agora ganhou aspecto gatefold, abrindo como um livro e feita de um material bem resistente, para abrigar os 2 LPs.
Anteriormente, o próprio envelope que acolhia o único LP desse disco era o encarte, com letras e fotos. Nessa nova edição há 2 encartes, 1 acompanhando cada disco, e com isso fotos inéditas.
Fotos, todas as letras, textos, nada faltou.
Os LPs são lindos demais. Enquanto o primeiro é azul escuro com vários traços em preto, o segundo é em um azul bem mais claro/transparente, e acabou resultando em belas fotos.
Clique nas fotos para ampliá-las
DVD
“Refused Are Fucking Dead”. Precisa dizer mais alguma coisa?
Esse é o nome de uma faixa do disco, e também do documentário feito pelo baterista David Sandström sobre o fim de sua própria banda. É muito interessante ver tudo que aconteceu sob a visão de alguém que estava no olho do furacão.
Além do documentário o DVD traz os videoclipes de “Rather Be Dead” (do segundo disco da banda, o “Songs To Fan The Flames Of Discontent”) e a maravilha que é o video de “New Noise”.
Pra completar o disquinho recheado, algumas apresentações de músicas do “Shape Of Punk To Come” ao vivo, e caro leitor, se havia uma banda extremamente técnica, essa banda era o Refused.
É impressionante como os caras se entendiam ao vivo (musicalmente, porque o clima parecia ser dos piores, com todo mundo se olhando de cara feia), e como os 2 guitarristas, o baixista e o baterista pareciam ter nascido tocando juntos, com os vocais de Dennis Lyxzén completando tudo por cima.
Alguns vídeos mostram mais de perto David Sandström, o baterista da banda, e é uma aula de como tocar esse instrumento. Além disso, no vídeo ao vivo de “New Noise”, ele literalmente dá um soco em um dos tons ao final da música, além de cabeçadas e baquetadas com as duas mãos.
No vídeo ao vivo de “The Shape Of Punk To Come” (a música), a banda está calma e tranquila conversando em sueco no camarim, enquanto um playback da música começa a tocar no palco. Em menos de 5 segundos, você pisca o olho e os caras já estão destruindo o lugar. Assista.
É assim que toda banda de rock deveria ser. Forte, presente, emocionada com o que está fazendo e raivosa. Difícil ficar muito melhor que isso.
Clique nas fotos para ampliá-las.
Cartão de Download
Como falei antes, o cartão de download dá direito ao disco em mp3 de 320 Kbps, e também do disco ao vivo que acompanha a versão em CD. Achei muito legal, porque como vocês viram, o Refused ao vivo era algo extraordinário.
Camiseta
Agora a parte ruim do kit todo, a camiseta.
Confesso que eu estava muito afim de usar essa camiseta, porque achei a estampa com os berros de “THE NEW BEAT!!!!!!!!!!!!!!!!!!!” presentes no final de “New Noise” geniais, mas tive uma péssima surpresa.
Quando tirei a camiseta do pacote, já vi que ela não deve ter custado 1 real pra ser feita. Um tecido MUITO ruim, fino, fraquinho, com a estampa mal impressa. Nota zero pra Epitaph.
Se um dia você for a Honduras, não compre camisetas da Bay Island, fica a dica.
Dillinger Four
Não tem como errar com Dillinger Four.
Uma das bandas de punk rock, daqueles de 3 acordes com o baixo bem alto e músicas rápidas mais cult da cena americana, os caras acertam disco após disco e com suas letras inteligentes, refrões pegajosos e sacadas engraçadinhas são uma baita pedida pra quem adora falar que “não existem bandas boas”.
“Situationist Comedy” é o terceiro disco da banda, de 2002, e o primeiro lançado pela Fat Wreck Chords. A ligação da banda com Fat Mike do NOFX não para por aí.
A faixa “Seeing Double At The Triple Rock”, NOFX, não tem esse nome à toa, já que Triple Rock é o nome da casa de shows de Paddy, baixista e um dos vocalistas do Dillinger Four. Além disso, quando Fat Mike canta “How Much Art Can You Take?”, ele está falando sobre a frase tatuada no peito de Paddy.
De volta ao disco, a arte toda dele é simples, mas interessante, com a máscara de gorila marcando presença em várias partes do lançamento, desde a capa até o selo central do disco. Na parte de trás a foto de uma bela criancinha segurando um bolo com uma arma em cima.
O encarte traz todas as letras, fotos, agradecimentos e toda a informação necessária. Simples, mas excelente.
Clique nas fotos para ampliá-las.
The Lawrence Arms
Outro disco da Fat Wreck, “Apathy And Exhaustion” é o terceiro da carreira do trio de Chicago que atende pelo nome de Lawrence Arms e que é mestre em misturar punk rock com melodias suaves.
Eu amo essa banda, com certeza um dos nomes mais subestimados da cena norte-americana, e que lançou seu último disco de estúdio em 2006, chamado “Oh! Calcutta!”.
Se você gosta de Alkaline Trio, “Apathy And Exhaustion” seria o “Goddamnit”. Você irá gostar!
A arte do disco é toda desenhada, com umas artes bizarras mas muito bonitas, e o selo central do disco também é assim, indicando que não há lado A e lado B, mas sim “Apathy Side” e “Exhaustion Side”.
Como a maioria dos discos da Fat, o encarte é uma folha em preto e branco com todas as letras, fotos e informações, bem parecido com o disco do Dillinger Four acima.
Clique nas fotos para ampliá-las.